O Congresso Nacional é movido pelo dinheiro. Aquela velha história do “contra a corrupção” foi a balela inventada para enganar “patriotário”.
O caso das emendas Pix dão a exata dimensão do que representa os interesses de quem se elege na gritaria e logo se sente confortável, quando o rito das emendas começa a fluir irrigando mandatos.
E assim aquele mais boquirroto, moralista de araque, parlamentar que se elegeu fazendo discurso da honestidade acima de tudo e todos, logo silencia ao receber o pix.
São nada menos do que R$ 8,7 bilhões inseridos dentro do pacote de R$ 15 bilhões de emendas individuais, para distribuir com quem quiser e como quiser. Há alguma voz com mandato vociferando contra no Instagram ou no X?
Só mesmo vozes no Supremo Tribunal Federal (STF).
Tanto que nesta sexta-feira, 16, o ministro Luís Roberto Barroso, negou, um pedido do Congresso Nacional para que a Corte suspendesse a decisão do ministro Flávio Dino, que travou o pagamento de emendas Pix impositivas.
O escândalo é tão grande que na última semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que o STF declarasse essas emendas inconstitucionais.
O que se tem agora é uma confusão à vista. Isto é, a campanha agressiva de parlamentares contra o Supremo, inclusive pedindo impeachment de ministros.
É a famosa cortina de fumaça para esconder o que está por trás dos reais interesses, principalmente entre aqueles que arrotam uma pseudomoralidade, quando, em verdade, nadam no barco endinheirado.
Enfim, o que está em jogo é o dinheiro público para gastar sem nota e sem recibo.