O senador Renan Calheiros (MDB), que requereu a instalação de uma CPI no Senado para investigar o crime da Braskem em Maceió, considerou como “gravíssimo” parecer da Agência Nacional de Mineração (ANM), que acusa relatórios duvidosos da empresa sobre a tragédia alagoana.
De acordo com o senador, o parecer da agência revela “erros, imprecisões e defasagem sobre o estado das 35 cavernas” da Braskem no subsolo maceioense. Calheiros se manifestou pelo X (antigo Twitter).
E o mais grave, segundo ele, é que ANM aponta ainda riscos de novos colapsos, considerando que fortes indícios de movimentos preocupantes dentro das minas próximas a de número 18, que colapsou no Mutange, que é um dos 5 bairros atingidos pelo crime ambiental, que afetou as vidas de 60 mil maceioenses.
Depois de tudo que está sendo verificado, o senador deixa claro que não há razão para ninguém ser contra a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dentro do Senado, para investigar o maior crime ambiental do mundo dentro de área urbana.
Ele sabe de ações de banqueiros contra CPI. Afinal, ações camufladas em minas podem render e muito.