Atualização: A notícia de que o ministro deixaria a pasta foi publicada pelo jornalista Diego Escosteguy, no site O Bastidor. Queiroga afirmou que se trata de um boato. “Estarei aqui no ministério até o dia em que o presidente entender que sou útil à nação brasileira”, declarou. Após a fala do ministro, Escosteguy afirmou que mantém a informação publicada.
Segundo o site Bastidor, o médico Marcelo Queiroga comunicou ao presidente Jair Bolsonaro que não ficará mais à frente do Ministério da Saúde. Ele segue titular da pasta até que o Planalto encontre um substituto.
Bolsonaro tentou fazer o ministro mudar de ideia, sem sucesso. Queiroga disse que o ministério está profundamente dividido em meio à crise e que não consegue impor sua autoridade.
Resumindo: afirmou que não tem condições de trabalhar como supôs que seria possível. Queiroga é o quarto ministro da Saúde a pedir demissão desde o começo da pandemia.
Segundo informações do Bastidor, o presidente agradeceu os serviços de Queiroga e insistiu para que ele ficasse no cargo até que o Planalto escolha um novo ministro. Também insistiu para que a saída dele permanecesse em sigilo, para evitar mais desgastes políticos numa área em que o governo sofre desde o começo da pandemia.
É improvável que haja uma reviravolta nesse caso, avaliam duas fontes do site. Trata-se de uma saída amigável e consensual, de acordo com elas. Não houve fritura nem o presidente ficou contrariado com qualquer ação de Queiroga. Na verdade, o médico se queimou perante os pares ao relativizar o uso de máscaras.
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Não há data firme para a troca no ministério, mas Bolsonaro, além de ainda estar em busca de um substituto, quer resolver o problema após os atos do 7 de setembro.