A população do Pinheiro, em Maceió, quer ver todos os assuntos relacionados às rachaduras que surgiram no bairro, discutidos às claras. Essa discussão interessa mais especificamente a pelo menos 100 proprietários de imóveis que tiveram suas vidas viradas de ponta a cabeça, desde o episódio do tremor de terra registrado em março de 2017.
Segundo a Comissão do SOS Bairro Pinheiro, na reunião extraordinária de hoje à noite, os moradores decidiram respeitar que um número reduzido de pessoas participe da reunião com o Nudec, marcada para esta quarta-feira, 8h30, mas vai haver um protesto pacífico do lado de fora.
E há motivos para isso. Afinal, durante últimos meses essas pessoas e cerca de outras 19 mil indiretamente afetadas sofrem com a falta de informação ou com informações desencontradas a respeito de causas da “estranha” ocorrência geológica.
Enfim, eles exigem que ocorram audiência públicas, para que tudo seja esclarecido e haja a real possibilidade de acompanhamento do desenrolar dos fatos.
A luta está só começando e, a exemplo do que já foi noticiado pelo Blog do Marcelo Firmino, aqui no Eassim, os moradores também estão dispostos a entrar numa briga judicial pesada com a Braskem.