Enfim, o governo Jair Bolsonaro resolve seguir o rito da esplanada da mesma forma que os demais. Começa, portanto, a operação “toma lá da cá” junto ao Congresso Nacional.
Inicialmente, com os novatos para irem logo se acostumando de que a coisa é assim mesmo e, além de atraente, compensatória. Que fez Jair? Botou a chave do cofre na mão, abriu-o e passou a chamar a rapaziada.
Deputados e senadores de primeiro mandato receberão já agora um “bônus” do governo – que prometera acabar com a corrupção – na ordem de R$ 5 milhões individuais.
A Casa Civil diz, no entanto, que o repasse para cada um não está devidamente fechado. Pode ser menos, mas pode ser mais.
O argumento do governo para colocar essa boa grana nas mãos dos marinheiros de primeira viagem é que eles receberão esse “bônus” dos cofres públicos, por que só terão direito a emenda parlamentares em 2020.
Considerando que dos 513 deputados da Câmara, 243 são novatos, e no Senado são 46 senadores estreantes, do total de 81, calcula-se então que Bolsonaro se entrega à “mitologia” parlamentar e tirará dos cofres da União R$ 1,4 bilhão para colocar nas mãos e nos bolsos de suas excelências, os parlamentares de primeiro mandato.
Isso é mais que um presente. Na verdade, é um despudorado cheque de boas vindas.
Em pleno carnaval, temos aqui o contraponto do real e a fantasia se juntando no final.
Relembrar é preciso: https://istoe.com.br/450532_O+MENSALAO+DE+DILMA/
Abr
*JG