O presidente Jair Bolsonaro, assinou na edição do DOU (Diário Oficial da União) de hoje (30) a nomeação de Victor Godoy Veiga, braço direito do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, para chefiar interinamente o MEC.
Ribeiro, flagrado priorizando a liberação de verbas a prefeituras ligadas a dois pastores, deixou o MEC na segunda-feira (28), após pressão da oposição e até mesmo da ala evangélica, aliada de Bolsonaro.
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Veiga, que sempre teve espaços privilegiados em reuniões e decisões, era secretário executivo do MEC desde julho de 2020, quando Ribeiro passou a chefiar a pasta. Ele é servidor de carreira como auditor federal na CGU (Controladoria-Geral da União) desde 2004.
5º nome
Ele é o quinto a assumir a pasta em três anos de governo. Antes de Ribeiro, Carlos Decotelli teve uma breve passagem pela pasta — pediu demissão com apenas cinco dias no cargo, após denúncias de irregularidades em seu currículo.
Antecessor de Decotelli, Abraham Weintraub deixou a função em junho de 2020, em razão da escalada da crise institucional causada por suas declarações contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Antes deles, Ricardo Vélez Rodríguez, o primeiro nome à frente do MEC no governo Bolsonaro, teve uma gestão de apenas três meses, também marcada por polêmicas.