O presidente Jair Bolsonaro quer a volta da velha CPMF – Contribuição Por Movimentação Financeira – criada em 1993 pelo governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, que acabou sendo mais uma taxa imposta e odiada por grande parte da sociedade brasileira.
Com o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo atual quer a CPMF outra vez. Se tiver maioria no Congresso Nacional pode fazer valer sua vontade.
Mas, nesta terça-feira, 13, o relator da PEC da Reforma Tributária, deputado Agnaldo Ribeiro (PP-PB), disse que a Câmara não anda muito disposta para votar pela CPMF.
Pode ser que sim, poder que não. Ribeiro é um dos integrantes do Centrão, bloco político que barganhou para a aprovação da Reforma da Previdência e desta reforma garantiu a cada deputado R$ 40 milhões.
Se o governo Bolsonaro, que chegou falando em uma nova política e logo adotou velhas práticas, tiver como prioridade dentro do governo a CPMF, ela certamente passará. Mas, terá que negociar com os parlamentares o preço dessa matéria.
Já ficou claro para o governo que de graça a maioria não aprova nada.
Além da turma do centrão, o parlamento tem hoje dois bons negociadores: Rodrigo Maia, na Câmara, e Davi Alcolumbre, no Senado.
Enquanto isso, o povo que fique a fazer cocô dia sim, dia não.