Construído no governo Divaldo Suruagy, o Lifal vive aos trancos e barrancos. Produziu, fechou, reabriu, se encheu de débitos e nunca se viabilizou verdadeiramente, até por que quase não foi levado a sério pelos gestores. No final da gestão passada o governador Teotônio Vilela queria imvestir R$ 12 milhões no laboratório mas não deu tempo.
Agora o governador Renan Filho consegue o feito. Os mesmos R$ 12 milhões que Vilela queria foram autorizados nesta terça-feira, 16, pela Assembleia Legislativa. O dinheiro para pagar débitos e funcionários com salários atrasados. Deve sobrar recursos para investimentos.
O Lifal deve passar pela sua terceira reestruturação nesse governo. O governo aposta na viabilidade do laboratório que lida com mão de obra especializada e tecnologia de ponta. Mas soerguer não será fácil por que lá tudo está sucateado, como está a saúde alagoana de um modo geral.
O novo governo quer retomar a produção de medicamentos no Estado. Mas, além disso, visa obter a inclusão no novo marco regulatório das parcerias para o desenvolvimento produtivo, para voltar ao mercado farmacêutico e consolidar a confiança na capacidade de produzir e crescer.