Maceió foi uma das poucas capitais do Nordeste em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu no primeiro turno das eleições.
Não foi por outra razão que o prefeito da capital alagoana, JHC, largou o PSB legenda que havia tomado da ex-prefeita Kátia Born, e já se filiou ao PL, partido de Bolsonaro.
JHC, desde que se lançou na política, deu demonstrações de seguir navegando na onda conservadora que ganhou espaço no País.
Ao ir ao Palácio do Planalto e se filiar ao partido do presidente, JHC busca um protagonismo ainda maior na política alagoana. Se Bolsonaro ganha no segundo turno ele passa a ser “o cara” do presidente em Alagoas.
Mas, se Bolsonaro não vence o prefeito não perde absolutamente nada.
Ele será uma liderança do principal partido de oposição e ainda contará com o apoio dos conservadores da bancada alagoana na Câmara Federal.
Esse grupo é formado por 4 parlamentares: Arthur Lira, Marx Beltrão e Fábio Costa, todos do PP, e Alfredo Gaspar (UB), que estão alinhados no grupo de Bolsonaro.
Daniel Barbosa é também deputado eleito do PP, mas sempre navegou nas ondas da esquerda.
A jogada de JHC foi totalmente política. Quanto mais estiver alinhado com a maioria dos eleitores da capital, para ele muito melhor.
Principalmente, agora que o governador Paulo Dantas (MDB) foi quem teve mais votos em Maceió, na disputa pelo governo do Estado, contra o senador Rodrigo Cunha (UB), o candidato de JHC.
Enfim, o prefeito se antecipou na busca pelo seu próprio espaço.
Se tem razão ou não, só tempo dirá.