30 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Pazuello: Rede privada terá vacina contra Covid-19 após SUS ser atendido

Clínicas particulares já têm fila de espera pela imunização, mas a prioridade é a rede pública, segundo o ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (17) que a rede de clínicas privada também terá acesso à vacina contra a Covid-19, mas só depois que o SUS (Sistema Único de Saúde) receber toda a quantidade que necessita.

“Sobre a possibilidade de ser comprada pela saúde privada, sim, será autorizada por nós a partir do momento que a gente já tiver cumprido o que a gente precisa receber. Claro que se deve comprar também no privado, mas com prioridade para o SUS, com prioridade para o nosso programa nacional, que é para todos. Essa é a realidade que precisa ser colocada”. Eduardo Pazuello.

Pazuello participou nesta manhã de sessão temática no Senado, que discutiu o plano de vacinação contra a doença. O ministro disse que foi questionado por parlamentares brasileiros sobre a possibilidade da rede privada adquirir imunizações contra o novo coronavírus.

Na rede privada já tem uma lista de espera pela imunização contra a Covid-19. E com a divulgação de resultados de eficácia de algumas vacinas, antes mesmo da aprovação em diferentes países, representantes de clínicas privadas de vacinação relataram aumento na procura de informações sobre a disponibilidade da imunização nesses locais.

O ministro voltou a afirmar que a distribuição das vacinas será parte de um plano nacional, com distribuição para todos os estados. “É um plano só, é um país só. Não haverá separação de estado nem município nem por classe, nada”, disse.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou para o dia 25 de janeiro o início da vacinação no estado com a vacina Coronavac, desenvolvida em parceria da chinesa Sinovac com o Instituto Butantan. Pazuello também afirmou que o país já vai receber 24,7 milhões de doses a partir de janeiro, considerando 15 milhões da vacina da AstraZeneca, cerca de 9 milhões do Butantan e outras 500 mil da Pfizer.