O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou, na Jovem Pan nesta segunda-feira (8), que poderia nomear o filho e vereador pelo PSL no Rio de Janeiro, Carlos, como ministro de seu governo pela gerência de suas contas nas redes sociais desde a campanha eleitoral.
“Foi ele me colocou aqui. As redes sociais não me tomam mais do que 30 minutos do meu dia. Quem me ajuda nessa coordenação é o Carlos Bolsonaro. Até por isso as pessoas querem afastá-lo de mim. Falam que ele me atrapalha. Atrapalha em quê? No meu entender eu acho até que ele deveria ter um cargo de ministro, foi ele que me botou aqui”. Jair Bolsonaro, presidente.
Apesar disso, Bolsonaro pai negou que o filho esteja buscando a posição no primeiro escalão do Planalto. Claro, ele foi questionado se houve arrependimento com relação a alguma postagem que provocou polêmica nas redes sociais, sobretudo em seu perfil do Twitter. E minimizou, dizendo que erros acontecem.
Durante o Carnaval, Bolsonaro publicou imagens mostrando um homem urinando em outro no meio de um bloco de rua, em São Paulo. Muitos acreditam que a postagem tenha sido feita pelo próprio Carlos, que também vazou áudio do presidente e ajudou na queda do ministro Bebiano. Além de outros impropérios.
As publicações renderam duras críticas ao presidente, sobretudo do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que chegou a pedir que Bolsonaro deixasse “o Twitter de lado” e assumisse a articulação política pela reforma da Previdência, que tramita no Congresso.