30 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Alagoas

Renan Filho defende quebra de patente de vacinas e critica negacionsismo no Brasil

Governador Alagoano apoiou decisão de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e considera um absurdo o Brasil não fazer o mesmo

Na noite desta quarta (5), o presidente americano Joe Biden decidiu apoiar a proposta de países emergentes de suspender patentes de vacinas, durante a pandemia da covid-19. Isso representa uma mudança de proporções históricas por parte da Casa Branca. Além de uma das piores derrotas e um dos maiores vexames da diplomacia brasileira.

Se implementada, a esperança era de que laboratórios por todo o mundo poderiam fabricar versões genéricas de vacinas e, assim, acelerar a imunização das sociedades, reabrir economias, salvar famintos, vidas e empregos.

Lançada em outubro de 2020, a proposta liderada pelos indianos e sul-africanos previa suspender patentes de todos os produtos que pudessem ajudar o mundo a dar uma resposta à pandemia. Bolsonaro ficou alinhado com o então presidente Donald Trump e ficou do lado das grandes farmacêuticas.

O governador de Alagoas, Renan Filho, que chegou a receber uma ligação do presidente Jair Bolsonaro (que estava interessado em ter contado com Renan Calheiros, relator da CPI), criticou a atitude de governo brasileiro em rejeitar a quebra de patentes.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também usou as redes sociais para parabenizar o presidente dos Estados Unidos por defender a quebra de patente de vacinas contra a covid-19. Segundo Lula, a decisão do governo americano é “histórica” e diz ainda que “a saúde não pode ser mercantilizada”.

“Quero saudar essa decisão histórica do governo Joe Biden. Desde 2020 defendemos que a suspensão do monopólio das patentes é a única saída para vacinação em massa de toda a população. A saúde não pode ser mercantilizada. A humanidade vai vencer esse vírus”. Lula.