30 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Sindicalistas pedem que Rodrigo Maia adie votação da reforma da Previdência

No dia 5 de dezembro, uma terça-feira, está marcada uma greve nacional para impedir a reforma

Presidentes de todas as centrais sindicais pediram hoje (29) ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o adiamento da votação da reforma da Previdência para o ano que vem.

Os dirigentes sindicais defendem que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que altera o sistema previdenciário nacional, estabeleceça, entre outras coisas, idade mínima para a aposentadoria e o teto da previdência geral para todos os servidores públicos da União, dos estados e dos municípios (paridade entre os servidores).

De acordo com o deputado, Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, o adiamento da votação será importante para que o tema seja mais debatido e também para que se abra um espaço de debate com as centrais sindicais. Ele enfatizou que o maior debate é importante para que no ano que vem os pontos da reforma estejam mais esclarecidos para a classe trabalhadora.

Greve geral

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, destacou que a única condição que os trabalhadores têm para impedir que o Congresso vote a reforma da Previdência é fazer greves, como uma forma de pressão aos congressistas.

“A única condição que temos de impedir essa reforma é fazendo greve nacional contra a reforma da Previdência. No dia 5 (terça-feira), vamos fazer uma greve nacional para impedir a reforma. A greve é o único instrumento que nós temos para o enfrentamento”, disse Freitas.