5 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade

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8 de janeiro: Uma gente perversa usando Deus, Pátria, Família, um lema histórico

8 de janeiro: Uma gente perversa usando Deus, Pátria, Família, um lema histórico

Blog, Marcelo Firmino
A democracia não se defende apenas da boca para fora. É preciso compromisso e firmeza. Principalmente por que, historicamente, as ameaças existentes são desafiadoras não apenas no Brasil, mas em toda parte. Há uma onda crescente no mundo atual a arrotar ameaças contra a democracia em nome de um lema lançado pelo nazismo: “Deus, Pátria, Família”. E o nazismo (para não esquecer jamais) perseguiu, jogou em campos de concentração e matou - até em câmaras de gás - 6 milhões de pessoas. As vítimas foram pessoas que pensavam diferente da ideologia de Hitler, como políticos de oposição e judeus, no campo político; no âmbito dos costumes, foram assassinados testemunhas de jeová, ciganos e homossexuais; e em nome do preconceito, do capacitismo, foram mortos deficientes físicos e doentes
E tomba em Sinop o corpo sem vida de uma criança com o tiro de CAC

E tomba em Sinop o corpo sem vida de uma criança com o tiro de CAC

Blog, Marcelo Firmino
A chacina de Sinop (MT), cruel, insana e torpe nos traz a realidade de uma grande parcela de povo armado, prepotente, arrogante e metido a importante, mas que no fundo não passa de uma gente criminosa a estufar no peito o rótulo de "homem de bem". Lá em Sinop foram mortas 7 pessoas por dois homens armados de espingarda calibre 12 e pistola. Um deles com registro de colecionador de armas e frequentador de clube de tiros, dito nas redes sociais como defensor da "família, Deus, pátria e liberdade". O amigo, portador de uma pistola, se dizia empresário na mesma linha. Esses homens de bem, "amantes de Deus e da família", mataram inclusive uma criança de 12 anos de idade com um tiro nas costas. É aberrante e repugnante. Eles carregam na alma o registro com grau máximo da covardia
Vídeo: Marcius Beltrão diz que o primo Marx “não tem moral para falar de corrupção”

Vídeo: Marcius Beltrão diz que o primo Marx “não tem moral para falar de corrupção”

Blog, Marcelo Firmino
O ex-prefeito de Penedo, Marcius Beltrão, apareceu em vídeo nas redes sociais nesta sexta-feira, 28, e disse abertamente que seu primo, o deputado federal Marx Beltrão (PP), "não tem nenhuma moral" para falar sobre o tema corrupção. Marcius disse que tem participado da campanha eleitoral de forma intensa e condenou o que chamou de "jogo sujo da política". Segundo ele, a campanha atual tem o nível muito baixo. Disse ainda que seu primo Marx "está cuspindo no prato que comeu" e já foi personagem do quadro "Cadê o dinheiro que estava aqui?" do Fantástico da Rede Globo de Televisão, quando era prefeito de Coruripe. Ele lembrou que o deputado Marx fez parte do governo Renan Filho (MDB) e do próprio governo Paulo Dantas (MDB) e hoje "está cuspindo no prato que comeu". Além disso
Caso Luiz Dantas lançado como uma bomba virou um traque na campanha

Caso Luiz Dantas lançado como uma bomba virou um traque na campanha

Blog, Marcelo Firmino
A julgar pelos números das pesquisas eleitorais, até então, o caso Luiz Dantas, que explodiu no início desta semana, não surtiu o efeito desejado pela oposição na campanha para o governo de Alagoas. O caso ficou conhecido como a traição do pai contra o filho governador, que fora apresentado em guia eleitoral do principal concorrente do candidato Paulo Dantas (MDB). Inevitavelmente, a turbulência logo tomou conta da campanha eleitoral de Dantas e vieram as apostas pelo insucesso dele diante da bomba. Mas, o eleitorado não comprou o roteiro como peça racional de campanha, principalmente pela história triste de  constrangimento no ambiente familiar. Assim, o cenário que se apresenta até agora é o de que Dantas segue firme liderando as pesquisas eleitorais, participando de even
Política se transforma em grande negócio de família, com a arte (deles) de viver bem

Política se transforma em grande negócio de família, com a arte (deles) de viver bem

Blog, Marcelo Firmino, Política
Sabe aquela história da corrupção que indignava as pessoas em tempos recentes. Ela sumiu no vento como silvo de passarinho. E o que terá acontecido para que os mais exaltados contra a "corrupssaum" deixassem de lado a cantilena e se acomodasse na lida muda de então? Pode ter certeza que são os interesses específicos por trás de tudo, que levam à postura de relevar das aberrações até a irracinalidade das discussões em torno da política de agora. Política, aliás, que sempre foi, mas que nesses tempos exacerbou na conduta de transformação de um negócio de família. Não é preciso dizer que aqui se faz política de pai para filho. Os mandatos são, de certa forma, hereditários e as ramificações vão se ampliando para os mais diversos segmentos familiares. Enquanto grande e rentáv
Compra-se um mandato: como manda a tradição familiar no Estado

Compra-se um mandato: como manda a tradição familiar no Estado

Blog, Marcelo Firmino
Na guerra eleitoral deste ano há gente afobada correndo do litoral ao sertão com a placa ou a mala oculta com as inscrições compra-se um mandato parlamentar. Outros, sequer saem de casa. Estão tranquilos. Isso por que as malas já aportaram nos destinos escolhidos e serão devolvidas exatamente no dia das eleições, como de praxe. Negócio de porteira fechada. Há velhos e novos nomes nessa empreitada pelo voto. Na eleição passada, houve candidato com cara de moço bom que se elegeu a um custo além de R$ 10 milhões, obviamente não declarados à justiça eleitoral, considerando que os mecanismos de compra de votos até hoje passam ao largo do processo de fiscalização das autoridades competentes. Há nomes novos carimbados. Filhos e filhas de políticos tradicionais, com seus carros enfeitados