Na quarta-feira, 15, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) livrou da cassação o prefeito de Santana do Ipanema, Isnaldo Bulhões Barros (MDB), que havia sido cassado na primeira instância pelo juiz da 19ª Zona Eleitoral por abuso de poder político e econômico, durante as eleições municipais.
O pleno do TRE seguiu o voto do relator, desembargador Orlando Rocha Filho, que não viu irregularidade nenhuma em Santana.
Na quinta-feira, 16, o pleno do TRE também livrou da cassação o prefeito de Pão de Açúcar, Flávio Almeida (MDB), que também havia sido cassado na primeira instância pelo juiz da 11ª zona eleitoral, Edivaldo Landeosi, praticamente pelas mesas razões do processo anterior. Ou seja: abuso de poder econômico e político.
Esse processo também teve como relator o desembargador Orlando Rocha Filho.
Obviamente que as decisões causaram um sentimento de revolta e tristeza da oposição nos dois municípios sertanejos, vizinhos e de importância fundamental para o colégio eleitoral alagoano.
A influência que um exerce sobre o outro é tão forte que os municípios têm prefeitos eleitos pelo MDB e, na mesma eleição, a justiça eleitoral em primeira instância julgou que os prefeitos eleitos deveriam ser cassados por práticas irregulares no decorrer da campanha eleitoral.
Os insatisfeitos ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas, uma coisa é quase certa. Quando os dois casos vierem a ser julgados na corte de cima Bulhões e Almeida já terão concluídos os seus mandatos como gestores municipais.
Ademais, a justiça brasileira, atualmente, tem sido muito mais que uma caixinha de surpresas.
Segue o jogo.