Disparada da inflação leva Banco Central a aumentar os juros outra vez
A inflação voltou forte ao patamar de dois dígitos e ameaça não dar trégua no próximo ano, mesmo com a continuidade da alta dos juros.
Para analistas, a inércia inflacionária será ainda mais forte em 2022. Com isso, haverá reajustes de custos e de salários, assim como repasses para os preços ao consumidor, pelo fato de a economia ser ainda bastante indexada por conta da herança inflacionária.
Diante do quadro, o Banco Central (BC) precisará acelerar o ritmo de alta de juros para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em dezembro, por que está sozinho na tarefa de controlar a inflação, uma vez que o governo vem afrouxando as regras fiscais para agradar ao Centrão no apetite pelo controle do governo.
A alta da Selic terá que ser maior do que 1,5 ponto percentual, com