A pandemia e a inflação, hoje duas situações bem adversas no País, passaram a incomodar de fato o Palácio do Planalto.
Nas redes sociais há variedades de vídeos que chamam o presidente de ‘Bolsocaro’ e têm perturbado os palacianos preocupados com a reeleição do chefe Jair Bolsonaro.
Segundo o jornal Estadão, o desconforto do presidente é cada vez maior, devido a combinação explosiva de preços altos e desemprego no País.
Os vídeos fazem referências a alta dos preços do “Bolsocaro”, que envolvem o quilo da carne, do arroz, o botijão gás de cozinha e dos combustíveis.
E não apenas isso. Quem vai ao supermercado sabe bem o quanto gasta para fazer a feira nos dias de hoje.
Os preços assustam e reduzem o poder de compra da população. E reduzirá ainda mais, gracas a PEC 186 que congelou por anos os salários dos servidores públicos federais, estaduais e municipais.
Congelou até o salário mínimo e, graciosamente, recebeu apoio da maioria dos congressistas brasileiros, incluindo a maioria dos parlamentares alagoanos.
As prioridades da “gestão” brasileira é fazer sorrir os homens que investem na bolsa de valores. Os banqueiros e os ricos deste País, ditos senhores do mercado financeiro.
Os demais estão visíveis nas repartições públicas, amuados com tudo e, sobretudo, com os salários encolhendo.
Mais visíveis ainda nas esquinas, limpando para brisas de automóveis, vendendo siriguelas e dormindo em papelões sob marquises.
Isso é visto em cenário cada vez mais frequente. Mas, há os que não olham por achar que essa causa não lhes pertence.
O fato é que hoje a inflação bate à porta e assusta tal como o crescimento do número de desempregados.
E aí há que se perceber que o País se desacostumou a viver em conjuntura inflacionária. Há jovens que não nasceram com inflação alta e que sequer sabem o que isso representa.
Assim a bolha cresce. E vai estourar em meio à falta de gestão e de sensibilidade dos que deveriam cuidar do País com o viés altruístico.
Ou seja, o futuro incerto pode trazer o passado de volta.