A estimativa de corte de mais de 30% dos recursos do sistema S no País tendem a fechar cursos e escolas do Sesi, Sesc e Senai, segundo dados do próprio Serviço Nacional de Aprendizagem industrial.
As entidades entidades do sistema afirmam que de imediato o impacto do corte proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, atingirá quase 500 mil alunos do ensino básico, além do projeto de educação de jovens e adultos do Sesi.
Meter a faca no sistema como propôs Guedes gerou um clima de apreensão nas entidades que tentam negociar com outros atores do governo Bolsonaro para evitar.
Em Alagoas, o presidente da Federação das Indústrias do Estado, José Carlos Lyra, entende que o corte no sistema traz prejuízos para os projetos de geração de emprego, formação de mão de obra e empreendimentos saudáveis, o que pode afetar a toda cadeia produtiva no País.
No entanto, ele confia na possibilidade de negociação das lideranças do sistema com o governo para que caminhos racionais sejam encontrados e assegurem a continuidade dos relevantes serviços prestados pelo sistema ao País.