Por mais democrática que seja a oposição ao governo brasileiro, quem se manifesta neste caminho é repudiado pelo bolsonarismo.
Jair Bolsonaro e sua trupe não aceitam oposição. É como se o regime fosse imperial, onde o rei manda e os súditos obedecem.
A grande questão é que os rumos do governo atual, com mais de 500 mil brasileiros mortos pela negligência, incúria e descaso da gestão, mostram simplesmente que o “rei está nu”.
Para agravar, a descoberta do superfaturamento de 1.000 por cento da vacina indiana Covaxin, com o aval direito de Bolsonaro, deixa a situação ainda mais vexatória.
Nessa seara a intolerância explode e o vexame vem junto. Tanto que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) foi ameaçado pelos palacianos de plantão. Ameaça miliciana mesmo.
E agora Jair Bolsonaro manda que a “sua” Polícia Federal faça uma investigação contra o parlamentar, um aliado dele que agora virou inimigo por ter denunciado a falcatrua da vacina Covaxin. E denunciou primeiramente, um escândalo de corrupção, ao próprio presidente.
Assim, caiu em desgraça, como todos os outros que saíram do governo, desde Bebbiano, como “comunistas”.
A perseguição aos que pensam diferente ou aos que denunciam as mazelas existentes é bem própria da tirania e da mediocridade.