Eleito senador no último domingo com mais de 895 mil votos simbolizou a resposta de um eleitorado que não aguentava mais do mesmo.
A vitória do jovem político foi transcendental. Independente de partido. Aliás, o partido dele só não sucumbiu de vez por que a vereadora Tereza Nelma salvou a vaga que os tucanos tinham, ultrapassando Pedro Vilela, sobrinho do ex-governador Teotônio Vilela. Ele, passeou na Câmara, e não soube o que fazer com o mandato.

Cunha, então, aglutinou apoios espontâneos de todas as correntes da sociedade pelo ser que é até então. Recebeu votos de ricos e pobres, negros e brancos, corruptos e não corruptos.
O mandato lhe espera. Lá, no Senado, o coco de roda é outro. O pisado é diferente. As pautas nacionais vão se impor e o jovem parlamentar deverá estar antenado para dar respostas variadas demandas. Que o faça de forma altaneira e independente.
Não se espera dele a acomodação, nem imersão nos conchavos tradicionais da casa. Foi eleito contra tudo isso e haverá de fazer um mandato diferente e atuante.
É isso que todos esperam.