6 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade

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Bolsonaro poderá comemorar golpe militar: justiça autoriza

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 Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) derrubou na manhã deste sábado (30.mar.2019) a liminar –decisão provisória– que proibia o governo de realizar eventos alusivos ao golpe de 1964, que fará 55 anos no domingo (31.mar). Leia a íntegra. A decisão da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, corregedora da Justiça Federal da 1ª Região, atende a pedido da AGU (Advocacia Geral da União). O órgão recorreu de decisão concedida pela juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília. A juíza havia acatado pedido da DPU (Defensoria Pública da União), que também é parte do Executivo, como a AGU, mas mantém autonomia administrativa. A polêmica em torno do tema cresceu com o incentivo por parte do presidente Jair Bolsonaro a atos alusivos à data. Para a desembarga
Juiza enquadra Bolsonaro e proíbe a comemoração do golpe de 64

Juiza enquadra Bolsonaro e proíbe a comemoração do golpe de 64

Brasil
A juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara Federal do Distrito Federal, proibiu nesta sexta-feira (29) que se faça a leitura da chamada "ordem do dia" alusiva a 31 de março, documento elaborado pelo ministério da Defesa por ocasião do aniversário da tomada do poder pelos militares em 1964. Por orientação do presidente Jair Bolsonaro, que determinou às Forças Armadas que se fizessem as "comemorações devidas" à data, a Defesa elaborou uma carta, a ordem do dia, a ser lida em eventos militares desde a última quinta. A decisão judicial respondeu a uma ação civil pública da Defensoria Pública da União (DPU), que informa que vai pedir a conversão em perdas e danos de toda a verba pública gasta em eventuais cerimônias já realizadas, além de cobrar indenização por dano moral coletivo. A j
OAB denunciou: Para ONU, é “imoral” Bolsonaro comemorar golpe de 64

OAB denunciou: Para ONU, é “imoral” Bolsonaro comemorar golpe de 64

Brasil, Política
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) tanto procurou, que conseguiu uma repercussão negativa, desta vez em escala internacional. Era tamanha a vontade de comemorar o golpe de 1964, que pra ele não resultou em um período de ditadura, mas apenas alguns "probleminhas", que acabou sendo denunciado na ONU. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto Vladmir Herzog denunciaram nesta sexta (29) o presidente na Organização das Nação UNidas por recomendar que os quartéis promovam uma "comemoração adequada" do golpe militar, ocorrido contra a democracia brasileira em 1964. Ontem (28), ele havia voltado atrás, desta vez negando que tenha determinado ao Ministério da Defesa que fosse comemorado no domingo (31) os 55 anos do golpe de 1964. “Não foi comemorar, foi rememorar, rever o que e
CNBB diz que Reforma da Previdência sacrifica pobres e vulneráveis

CNBB diz que Reforma da Previdência sacrifica pobres e vulneráveis

Brasil
A Reforma da Previdência - PEC 06/2019 - foi alvo de crítica contundente, mas, alicerçada por valores cristãos, em documento divulgado pelo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), após encontro encerrado ontem, em Brasília. Na mensagem, a CNBB justifica sua intervenção na vida econômica, social e política brasileira, lembrando que "a missão da Igreja, que nasce do Evangelho e se alimenta da Eucaristia, orienta-se também pela Doutrina Social da Igreja", referindo-se à opção pelos mais pobres e vulneráveis. "O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade...), particularmente as
Depois de muita zoada Rodrigo Maia, enfim, volta aos braços do governo

Depois de muita zoada Rodrigo Maia, enfim, volta aos braços do governo

Brasil
Depois de muita zoada pelas redes sociais e os meios de comunicação convencionais, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Mai (DEM-RJ) volta às boas com o governo de Jair Bolsonaro (PSL). O próprio Bolsonaro disse que os fatos que envolveram os dois já são páginas viradas. Por sua vez, Maia, depois de um encontro do o ministro da Economia, Paulo Guedes, animou-se a tocar o projeto da Reforma da Previdência e as demais agendas do governo. Nos últimos dias, a relação de Bolsonaro e Maia se desgastou, com troca de declarações ásperas dos dois lados. Bolsonaro disse que esse tipo de situação "acontece". Ele classificou o caso como "uma chuva de verão". "Página virada, um abraço, Rodrigo Maia. O Brasil está acima de todos. Acontece, é uma chuva de verão", disse
Bolsonaro volta atrás e diz que vai apenas “rememorar” golpe de 1964

Bolsonaro volta atrás e diz que vai apenas “rememorar” golpe de 1964

Brasil, Política
Comemorando os 211 anos da Justiça Militar, o presidente Jair Bolsonaro mais uma vez voltou atrás, desta vez negando que tenha determinado ao Ministério da Defesa que fosse comemorado no domingo (31) os 55 anos do golpe de 1964. "Não foi comemorar, foi rememorar, rever o que está errado, o que está certo e usar isso para o bem do Brasil no futuro". Jair Bolsonaro, presidente. A fala não bate com a declaração feita pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, na segunda-feira (25). Ele afirmou aos jornalistas que o presidente havia determinado à Defesa que fossem feitas "comemorações devidas" no domingo, quando se completam 55 anos do golpe militar. O porta-voz foi além e disse que Bolsonaro não considera a tomada de poder pelos militares, em 1964, um golpe. A ditadur
Maia e Moro se encontram: Sai a Previdência, entra o Anticrime

Maia e Moro se encontram: Sai a Previdência, entra o Anticrime

Brasil, Política
Nesta quinta-feira (28), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu com o ministro Sergio Moro, da Justiça, para um café da manhã, em encontro mediado pela deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). "Os dois inauguraram um clima de paz". Joice Hasselmann (PSL-SP). A reunião acontece depois de, publicamente, Maia enquadrar Moro, chamando-o de "funcionário de Bolsonaro", pois não cabia ao ministro pressioná-lo para a aprovação de seu projeto de combate ao crime. Este, aliás, que foi acusado de ser um simples "copia e cola" de projetos passados. À época, o projeto de Reforma da Previdência, do ministro da Economia, Paulo Guedes, era prioridade na casa. Mas com a crise institucional entre Maia e Bolsonaro, mais a pauta bomba aprovada nesta semana, Moro gan
Vídeo: MEC tem participação vergonhosa em Comissão e ministro quase é demitido

Vídeo: MEC tem participação vergonhosa em Comissão e ministro quase é demitido

Brasil, Política
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, participou de de uma audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira. E ele foi destruído com sua total incapacidade de responder as perguntas dos deputados. O colombiano passou por um constrangimento vergonhoso na Comissão, já que não conseguia apresentar propostas concretas para a área. Em três meses, entre mandos e desmandos, foram 15 demissões em seu ministério. Ele foi tão mal em sua participação que boatos já cantavam sua demissão, que precisou ser desmentida pelo presidente Bolsonaro. Sofro fake news diárias como esse caso da "demissão" do Ministro Velez. A mídia cria narrativas de que NÃO GOVERNO, SOU ATRAPALHADO, etc. Você sabe quem quer nos desgastar para se criar uma ação definitiva contra
Maia: Bolsonaro “brinca de presidir”; PEC Anti-Mourão ganha adeptos

Maia: Bolsonaro “brinca de presidir”; PEC Anti-Mourão ganha adeptos

Brasil, Política
Em entrevista ao apresentador Datena, na TV Bandeirantes, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está "abalado" por questões pessoais Horas depois, Maia foi questionado sobre o comentário do presidente: "Abalados estão os brasileiros, que estão esperando desde 1º de janeiro que o governo comece a funcionar. São 12 milhões de desempregados, 15 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza, capacidade de investimento do Estado brasileiro diminuindo, 60 mil homicídios e o presidente brincando de presidir o Brasil. Eu acho que está na hora de a gente parar com esse tipo de brincadeira, está na hora de ele sentar na cadeira dele, do parlamento sentar aqui, e a gente em conjunto resolver os problemas do Brasil. Não dá
Sem a Reforma do Previdência, Paulo Guedes diz que deixa governo

Sem a Reforma do Previdência, Paulo Guedes diz que deixa governo

Brasil, Política
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na tarde desta quarta (27), eu audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que pode deixar o governo se a reforma da Previdência não for aprovada e for reconhecida uma dívida de R$ 800 bilhões da União com os estados. Só não numa "primeira derrota". "Se o presidente apoiar as coisas que podem resolver para o Brasil, eu estarei aqui. Agora, se o presidente ou a Câmara ou ninguém quer aquilo, eu vou obstaculizar o trabalho dos senhores? De forma alguma. Estou aqui para servi-los. Se ninguém quiser o serviço, vai ser um prazer ter tentado, mas não tenho apego ao cargo, desejo de ficar a qualquer custo. Como também não tenho a inconsequência e a irresponsabilidade de sair na primeira derrota". Paulo Guedes, minist