28 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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O mundo jaz no Maligno e a extrema-direita aplaude

O terrorismo não tem cor, sexo, idade e muito menos religião. É, sim, um desdobramento do extremismo e do fanatismo.

O ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia, nesta sexta-feira, 15, evidencia minha tese.

Islâmicos, estigmatizados como homens-bomba e terroristas no mundo ocidental, foram mortos por um fanático, que os tirou sua paz e suas vidas de maneira estúpida e brutal.

Brenton Tarrant, um jovem australiano de 28 anos, fez questão de transmitir a barbárie pelo Facebook.

Trata-se de mais um filhote do ódio que sustenta o avanço da extrema-direita no mundo. No Brasil, que aderiu a esta onda, choramos a morte de estudantes e servidoras públicas no maldito ataque de Suzano.

Em comum, os terroristas têm a paixão por armas, são conservadores e admiradores da extrema-direita. Para eles, o diferente precisa ser eliminado à força.

Aqui no Brasil, quem não reza pela cartilha do mal é logo taxado de petralha e comunista. E tem que ser metralhado, segundo alguns políticos aí.

Espero que esta fase ruim passe. Não é com cultura de violência que vamos mudar o mundo para melhor.

Até porque os fatos recentes provam que quem mais incentiva a violência como solução para os nossos problemas é quem mais está envolvido com a violência na sua face mais cruel.

Quem mais fala que nossa bandeira jamais será vermelha é quem mais a pinta desta cor, na sua tonalidade sangue.

Devemos acordar antes que seja tarde demais.