O bolsonarista Sikêra Jr, apresentador bolsonarista da RedeTV!, perdeu nesta quarta (7) sua conta no Instagram. O perfil possuía mais de seis milhões de seguidores e foi mais algo que ele perdeu, após chamar gays de “raça desgraçada”.
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Até o momento, ele já perdeu 37 patrocinadores em seu programa, graças a uma ação do Sleeping Giants Brasil, porque ele criticou de forma criminosa, no programa Alerta Nacional, o apoio do Burger King ao Dia do Orgulho LGBTQIA+
Entre as marcas que romperam estão: o banco Caixa e a rede de lojas das Casas Bahia. Além da Renault, MRV, Mercedes Benz, TIM e a plataforma Kwai, que também estão entre as empresas que irão desvincular seu nome com o comunicador.
“Já pensou ter um filho viado e não poder matar?"
"Raça desgraçada"
"Vocês são nojentos"E QUEM PAGA ESSA CONTA? Ajude-nos a alertar as empresas para que nesse Dia Internacional do Orgulho LGBT façamos mais do que trocar a foto do perfil!✊🏽🏳️🌈#DesmonetizaSikera pic.twitter.com/JfMxXXOQnj
— Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) June 28, 2021
“A criançada está sendo usada. Um povo lacrador que não convence mais os adultos e agora vão usar as crianças… Deixa essa tara, não vem para o lado das crianças… A gente tá calado engolindo essa raça desgraçada… O comercial é podre, nojento, ridículo”. Sikêra Jr.
Ainda hoje, no Twitter, o apresentador que caçoa de ‘CPFs cancelados‘ e fez alarde em reportagem com zoofilia em seu programa, disse ser um protetor das crianças.
— Sikêra Júnior (@sikerajr) July 7, 2021
Claro, sentindo no bolso, após perder milhares de reais em patrocinadores, o apresentadora RedeTV resolveu pedir desculpas na semana passada. Sentindo no bolso, ele reconheceu que “se excedeu”. Claro, isso parece não durar muito tempo.
Sikêra Jr. responde ainda a uma ação civil pública do Ministério Público Federal e da Associação Nuances (Grupo pela Livre Expressão Sexual), que atua na defesa dos direitos humanos da população LGBTQIA+.
No processo, é pedido também que o apresentador e a RedeTV! sejam condenados a pagar R$ 10 milhões por danos morais coletivos. O valor será destinado à estruturação de centros de cidadania LGBTQIA+.