28 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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A desinformação sobre o Pinheiro abre margem para a ação de terroristas

Nesse fim de semana, um primo contou seis mudanças da rua em que ele mora, no Pinheiro.

O bairro, lamentou ele, está virando um deserto.

Para quem tem coração, a decadência da localidade causa tristeza e um sentimento de solidariedade com quem está vendo sua história de vida, literalmente, ir para o buraco.

Já os abutres se locupletam com o terror.

Falo de um áudio que circula no Whatsapp, no qual um suposto empregado de um secretário que ele não identifica (essas histórias dificilmente trazem referências claras, pois o mistério fascina) descreve uma tragédia com ares apocalípticos, que estaria para acontecer a qualquer momento.

Ele teria ouvido uma conversa arrepiante: o Pinheiro está prestes a cair num buraco e cerca de 2,5 mil pessoas morreriam “tragadas” pela cratera.

O terrorista vai além: é melhor sair de Maceió, pois o desabamento espalharia uma nuvem de cloro que mataria muita gente num raio de quilômetros, até no Benedito Bentes.

Olha o tempero da fanfic: as autoridades estariam ciente disso, mas, estão escondendo da população.

As autoridades têm culpa disso. A falta de informações claras abre margem para este tipo de terrorismo.

O descaso com os moradores do Pinheiro subiu do status de negligência para de crueldade, mesmo.