Noite de terça-feira, 15, deste maio de 2018, simplesmente uma data para todo e qualquer regatiano, nas Alagoas, esquecer. O Galo, disputando o campeonato da série B, perdeu dentro de casa por 4 a 0 para o Avaí, de Santa Catarina.
Triste. Difícil mesmo é esquecer. Alguém até pode dizer: essa partida já passou, vamos “focar” no próximo jogo. Isso é conversa de boleiro. Até por que, quase nenhum tem identidade com o clube. E muitos menos sabem o que os torcedores regatianos vão aguentar, em matéria de gozação, da torcida arquirrival que navega soberanamente na parte de cima da tabela da competição.
O fato é que o CRB subestimou o Avaí e entrou em campo achando que ganharia o jogo a qualquer momento. A equipe foi imprecisa, displicente, incompetente e, todo o tempo, sem objetividade, depois dos primeiros 10 minutos de jogo.
Se o time foi ridículo em campo, igualmente ridículo foi o técnico Júnior Rocha, assistindo ao jogo passivamente à beira do gramado. Ele viu de perto duas avenidas na defesa regatiana, tanto pelo lado direito como pelo esquerdo e uma zaga atordoada, completamente sem proteção.
Viu o Geninho, técnico de larga experiência no futebol brasileiro, dar uma aula de futebol, com o Avaí bem postado na defesa e extremamente eficiente no ataque. Daí o placar elástico.
O galo foi um fiasco. Atordoado, sem reação, sem alma e sem nexo em campo. Estratégia e tática, zero. Futebol não se faz apenas com palestra de motivação. É preciso fazer muito mais.
O CRB fez vergonha ao seu torcedor e fez feio. Dos jogadores ao treinador foi uma paulada só. Portanto, passou da hora da diretoria regatiana entender que esse tipo de postura não atende mais as expectativas da nação regatiana.
É preciso agora mais que um puxão de orelhas em todos. É preciso vergonha na cara.
A torcida não merece tamanho vexame.