26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

Escolas municipais de Maceió entram em greve, segundo Sinteal

Segundo o sindicato, 70% dos servidores aderiram à paralisação neste primeiro dia.

Em campanha salarial desde janeiro deste ano, trabalhadores/as da rede municipal de ensino de Maceió iniciam uma greve a partir de hoje. Segundo o órgão, 70% dos servidores aderiram à paralisação neste primeiro dia.

A decisão de parar foi aprovada em assembleia realizada no Sinteal no dia 4 de julho, após várias tentativas de negociação com a gestão JHC por condições de trabalho e valorização.

“O reajuste do piso nacional foi definido em 33,24% esse ano, a inflação está nas alturas. Mas a prefeitura está propondo 4% parcelados em duas vezes. Não respeita lei, não tem nenhum respeito pela educação pública, essa é a gestão JHC”, disse Consuelo Correia, presidenta do Sinteal.

A programação de luta para os primeiros dias já está sendo organizada. A greve começa com uma assembleia no dia 11, na sede do Sinteal, para construir e aprovar a agenda.

“A solução está nas mãos do prefeito. A categoria está mobilizada e pronta para a luta, estamos lutando pela educação pública de qualidade e pelos nossos direitos. Nossos salários estão encolhendo, as contas não estão fechando. É uma questão de dignidade, exigimos respeito”.

A presidenta explicou ainda, que o Sinteal tem feito a luta na maioria dos municípios alagoanos e o percentual mais vergonhoso é o da capital.

“Enquanto Maceió paga abaixo do piso e propõe 4%, estamos alcançando percentuais que variam entre 10% e 35%. Muitos ainda estão em negociação, e não tem sido uma luta fácil, mas é inadmissível que capital esteja tão inflexível e insensível a quem trabalha diariamente com a escola pública”.

Além do reajuste, a pauta da greve também cobra condições dignas de trabalho nas escolas, contratação de profissionais para suprir a carência da rede e pagamento do rateio dos precatórios do FUNDEF com agilidade, pois a categoria já esperou muito tempo.

A decisão de parar foi aprovada em assembleia realizada no Sinteal no dia 4 de julho, após várias tentativas de negociação com a gestão JHC por condições de trabalho e valorização.

“O reajuste do piso nacional foi definido em 33,24% esse ano, a inflação está nas alturas. Mas a prefeitura está propondo 4% parcelados em duas vezes. Não respeita lei, não tem nenhum respeito pela educação pública, essa é a gestão JHC”. Consuelo Correia, presidenta do Sinteal.

Neste primeiro ato, os servidores se reuniram na sede do Sinteal e, em uma nova assembleia, foi levantado o quadro geral de adesão da greve.

“A solução está nas mãos do prefeito. A greve abrange professores (as), funcionários (as) administrativos (as)(vigias, merendeiras/os, secretários/as, assistentes administrativos, auxiliares de sala e assistentes de serviços gerais) e gestores(as) (coordenadores/as pedagógicos, diretores/as). O recado está dado, e a categoria está com energia para o enfrentamento que for necessário”.

A presidenta explicou ainda, que o Sinteal tem feito a luta na maioria dos municípios alagoanos e o percentual mais vergonhoso é o da capital.

“Enquanto Maceió paga abaixo do piso e propõe 4%, estamos alcançando percentuais que variam entre 10% e 35%. Muitos ainda estão em negociação, e não tem sido uma luta fácil, mas é inadmissível que capital esteja tão inflexível e insensível a quem trabalha diariamente com a escola pública”.

Além do reajuste, a pauta da greve também cobra condições dignas de trabalho nas escolas, contratação de profissionais para suprir a carência da rede e pagamento do rateio dos precatórios do FUNDEF com agilidade, pois a categoria já esperou muito tempo.