A Polícia Federal já percebeu que a política em Alagoas se estrutura com as estratégias do feudalismo. E por aqui o sistema feudal avança feito produção de laranjais nada convencionais.
Embora, não seja essa uma exclusividade dos senhores e senhoras que disputam os cargos e ocupam as estruturas de governos e instituições públicas, ao longo dos tempos.
Mas, não teria chamado tanto a atenção das autoridades policiais se houvesse o mínimo de zelo por parte dos atores, quando se envolvem com o controle dos contratos e verbas públicas.
Os últimos acontecimentos e investigações feitas pela PF, envolvendo personalidades alagoanas, dão a dimensão de como tudo funciona.
E dessa forma o monitoramento policial avança com os instrumentos da alta tecnologia, assim como também avança, sem receios, a ocupação de pais, mães, filhos e filhas, tios, tias, sobrinhos, sobrinhas e afins, nas estruturas dos órgãos públicos sob controle de legisladores e executivos.
Há casos em que a sede é maior que o pote. E aí se corre atrás de outro cheio.
Só que alguém tem que encher e carregar. E no desfile de rodilhas o peso incomoda e os rastros ficam.
O percurso a PF já conhece.