Concorrente de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições para presidente em 2018, além de um dos alvos da força-tarefa da Lava Jato, Fernando Haddad (PT) considerou o conteúdo da vazamento de conversas, entre o juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, o “maior escândalo institucional da história da República”.
Tudo indica, de acordo com os vazamento, que o grupo de procuradores traçou planos para impedir entrevista de Lula à Folha porque poderia “eleger o Haddad” ou permitir a “volta do PT”.
“Podemos estar diante do maior escândalo institucional da história da República. Muitos seriam presos, processos teriam que ser anulados e uma grande farsa seria revelada ao mundo. Vamos acompanhar com toda cautela, mas não podemos nos deter. Que se apure toda a verdade!”. Fernando Haddad, candidato à presidência pelo PT em 2018.
Conversas
Apesar de liberada pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, procuradores traçaram planos para impedir a entrevista de Lula à Folha de São Paulo por acreditaram que ela poderia impulsionar a candidatura de Fernando Haddad e fazer com que o petista ganhasse as eleições de 2018.
Segundo reportagem do Intercept, a conversa entre procuradores foi longa e apresentou diversos planos para o impedimento da entrevista. Com a liminar concedida pelo ministro do STF Luiz Fux, o clima mudou e virou comemoração.