28 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Hora de votar contra a cultura do ódio que só traz a violência e a morte

Por um País que respeite os direitos legítimos da cidadania, independentemente de credo ou cruz

A cultura do ódio é fruto do desrespeito e da mediocridade explícita

A cultura do ódio, além de um desvio do caráter do ser, simboliza a mediocridade na existência do indivíduo. Ele, por sua vez, costuma ser intolerante, arrogante e violento.

A cultura do ódio no processo eleitoral do País se expôs como nunca antes na história. O desrespeito aos que pensam diferente virou conduta linear de grupos ensandecidos.

Os episódios de violência na campanha chamaram a atenção, também pela incapacidade de indignação de uma parcela da sociedade que relativizou a barbárie em nome de suas crendices, dos interesses e da idiotice peculiar.

Pessoas morreram. E foram mortas à bala, a faca e milhares no enfrentamento de uma pandemia que quase se perpetua diante do descaso das autoridades.

Todos viveram isso e muitos, mas muitos mesmo, banalizaram tudo em nome do fanatismo.

Como justificar que um cidadão se arme com arsenal dentro de casa, desrespeite a ordem judicial e dispare dezenas de tiros de fuzil contra policiais federais, filmando sua própria atuação no crime.

Aconteceu e o sujeito desqualificado recebeu aplausos dos iguais.

O caso da deputada bolsonarista Carla Zambelli, neste sábado, 29, foi mais um de tantos. Ela armada pelas ruas de São Paulo, acompanhada de seguranças, perseguindo um homem negro, depois de disparar tiros.

De onde veio essa gente mesmo?

Pois o que está em jogo no País, nesse exato momento, é essa cultura da violência, intolerância contra pessoas de raça, cor, etnia, religião, orientação sexual diferentes. Elas, vítimas do preconceito de todas as formas.

O Brasil da cidadania, do respeito aos semelhantes, da justiça social e da paz se perdeu para esse segmento destruidor de índoles, mentes e corações.

É exatamente contra a estupidez, a insensatez e essa gente infame que vou à urna votar por um País mais humano.

Que respeite as instituições e os direitos legítimos da cidadania, independentemente de credo ou cruz.

É assim. É 13.