No lastro da reforma trabalhista que o Congresso Nacional aprovou ainda durante o governo de Michel Temer, as grandes empresas de comunicação de Alagoas, capitaneadas pela Oarganização Arnon de Mello, propriedade do senador Fernando Collor de Mello, decidiram propor a redução dos salários do seu pessoal.
O fato acontece em plena campanha salarial do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal), que busca a reposição do índice da inflação no piso salarial da categoria, que é pouco mais de R$ 3,5 mil.
É exatamente esse o valor que as empresas, orientadas pelos prepostos do senador Fernando Collor, querem reduzir. Sob a alegação de que Alagoas paga o piso salarial mais alto do País. Uma alegação falsa, segundo a diretoria do Sindicato, considerando que o piso aqui no Estado também é o teto salarial.
#Reduçãosalarialnão – Com essa hastag (#reduçãosalarialnão), os jornalistas decidiram não apenas lutar contra a redução dos salários, mas também denunciar para a sociedade as mazelas de cada uma dessas empresas. Desdes os calotes milionários da Organização Arnon de Mello à Receita Federal, como também aos calotes nas indenizações dos trabalhadores que foram demitidos em massa da empresa no ano passado.
Desde as verbas milionárias que cada empresa recebe do poder público, até os repasses dos lucros aos seus respectivos acionistas. “Nossa força de trabalho não está aqui em vão. Nós vamos lutar contra essa indignidade expondo quem são esses empresários que querem reduzir os salários dos jornalistas”, disse o presidente do Sindjornal, Izaías Ferreira.
Em assembleia geral realizada neste sábado, na sede do Sindicato, os jornalistas disseram não a proposta patronal e passaram a elaborar estratégias de luta para denunciar à sociedade o perfil das empresas e dos gestores de cada uma delas à sociedade.
As manifestações pela dignidade profissional acontecerão ao longo da semana, contra a nefasta ideia da redução salarial proposta pelas empresas do senador Fernando Collor e acompanhada pelas demais empresas: Tnh1, TV Pajuçara, TV Gazeta, G1 Alagoas, Gazetaweb, OP9, TV Ponta Verde e Jornal Gazeta.
Nos EUA – Enquanto as empresas preparam a ofensiva contra os trabalhadores aqui em Alagoas, o senador Fernando Collor – com pedido de prisão formulado pela Procuradoria Geral da República- licenciou-se do Senado e foi para os Estados Unidos com a família.
A PGR quer que o Supremo Tribunal Federal decrete 22 anos de prisão para o senador Collor por corrupção e lavagem dinheiro.
Quem mandou votar no ladrão!!!!!! Agora toma.