Nas eleições de outubro deste ano, mais de 60 mil votos para deputado estadual em Alagoas estarão flutuando no processo à espera de um fato novo na política local.
Esses votos representam a votação do deputado Rodrigo Cunha (PSDB), que nas eleições passadas obteve 60 mil 759 votos. Cunha, agora, é candidato ao Senado Federal e, portanto, seus votos no âmbito da Assembleia Legislativa, subentende-se, poderão ficar à deriva, considerando que a maioria deles surgiu em função do protesto do formador de opinião, da ação do governo passado, da homenagem em função da tragédia familiar o parlamentar viveu, entre outros fatores.
Quem haverá de herdar esse espólio na política alagoana?
Talvez ninguém, por que não existe fato novo por aqui. Mas, também, por que a tendência é a diluição desses votos e a consequente migração para outras candidaturas.
No, entanto, se as previsões de abstenções elevadas se confirmarem no pleito, grande parte desses mais de 60 mil votos deixarão de existir.
Isso, portanto, passará a ser um problema para muita gente que conta com o voto do formador de opinião para um possível bom desempenho eleitoral.