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A comissão da ONU para Direitos Humanos alertou para o cinco mortes como resultado da crise na Venezuela, nos últimos três dias. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, em Genebra. Ao menos dois dos assassinatos foram cometidos por indivíduos que fariam parte de milícias pró-governo e dezenas de pessoas foram detidas. Pelo menos cinco jornalistas foram baleados desde que o novo capítulo da crise começou e a ONU afirmou estar preocupada com a situação de um parlamentar, Gilbert Caro, desaparecido desde a semana passada e supostamente detido pelas forças do governo. "A ONU denuncia o uso excessivo da força cometido pelas forças de segurança contra manifestantes na Venezuela. Fazemos um chamado a todas as partes para que mostrem máxima moderação e às autoridades para que respeitem o

Os protestos dessa quarta-feira (1º) na Venezuela levaram à morte de uma mulher, depois de, no dia anterior, ter morrido um jovem em Aragua. O segundo dia consecutivo de manifestações teria ainda deixado quase 50 pessoas feridas mas, de acordo com o Serviço Municipal de Saúde, todas estão fora de perigo. As manifestações poderão continuar hoje. Jurubith Rausseo, de 27 anos, morreu numa clínica depois de ter sido atingida na cabeça por uma bala durante os protestos. A informação é da organização não governamental Observatório Venezuelano de Conflito Social. “Comprometo-me a fazer com que a morte de Jurubith Rausseo, de apenas 27 anos, numa sala de cirurgia, pese a quem decidiu disparar contra um povo que decidiu ser livre”. Juan Guaidó. Crise A Venezuela vive enorme tensão po

Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional venezuelana e autoproclamado presidente da Venezuela, anunciou que os militares se uniram à oposição para fazer com que "se termine definitivamente a usurpação" do governo por parte do presidente Nicolás Maduro. Em vídeo em que aparece ao lado do líder opositor Leopoldo López, que cumpria prisão domiciliar, Guaidó afirma que o grupo de militares está seguindo para a base aérea de La Carlota, no leste de Caracas. Guaidó afirma que está reunido com as principais unidades militares das Forças Armadas dando início ao que chama de "fase final da Operação Libertade" e diz que as Forças Armadas tomaram a decisão correta de apoiar os opositores do governo de Nicolás Maduro e que contam com o apoio do povo venezuelano, "com o aval da Cons