26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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O melhor remédio é vacinar em massa. E trocar de presidente

Sentado no sofá (mentira, estava deitado) para ver o noticiário, me deparo com reportagens em emissoras distintas, mostrando algo que vem crescendo juntamente com a infecção por Covid-19: a fome.

Pessoas enfrentam filas por uma quentinha, para muitos, a única refeição do dia. Entre aquelas pessoas havia um homem vibrando após pegar uma quentinha com feijoada que iria dividir com a mulher e dois filhos.

Outro senhor, já aposentado, iria passar fome se um vizinho não tivesse dado carona a ele, pois não havia transporte.

A causa desse surto de fome não é apenas o desemprego. A carestia tem feito as compras das famílias dos brasileiros diminuírem. Carne, arroz e óleo de soja são alguns dos itens que estão pela hora da morte. Muita gente já não faz as três refeições diárias porque o bolso não suporta.

O Brasil vive hoje um dilema: ou adota medidas para controlar o novo coronavírus ou a pandemia aqui será mais longa e dolorosa entre os grandes países do mundo. Nos dois casos, a economia e as vidas das pessoas se deterioram.

Enquanto o presidente promove a morte, inclusive aciona o Supremo Tribunal Federal (STF) para sabotar as ações realizadas por governadores e prefeitos, o vírus avança e torna o Brasil um dos lugares mais inseguros para a saúde no planeta.

Mas a queda de popularidade do cidadão que não gosta de ser chamado de genocida – mas não faz nada para desmerecer tal adjetivo – é um sinal de que uma parcela da população está cansando e abrindo os olhos para o verdadeiro fator de risco nesta pandemia.

Nos Estados Unidos, que lideram todos os números negativos da pandemia, a coisa começa a se reverter.

O segredo? Vacinação em massa e troca de presidente.