O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse que o país dará, neste domingo (30/10), “um importante e decisivo passo” na “caminhada de desenvolvimento e progresso”.
Em pronunciamento nacional, exibido na rádio e na televisão, na noite deste sábado (29/10), o magistrado também convidou os brasileiros a irem às urnas e lembrou das resoluções aprovadas pela Corte durante o período eleitoral.
“O Brasil dará mais um importante e decisivo passo em nossa caminhada de desenvolvimento e progresso, garantindo o fortalecimento democrático e a estabilidade republicana. Mais de 156 milhões de eleitoras e eleitores irão decidir, definitivamente, em 2º turno, quem governará o país pelos próximos 4 anos”, disse.
Moraes chamou atenção para o número de abstenção no primeiro turno e fez um apelo para que os brasileiros compareçam para exercer a democracia. No primeiro turno, 32 milhões de cidadãos não votaram — representando 20,89% dos eleitores.
“O comparecimento e o voto são os mais importantes instrumentos de cidadania para a construção de um país justo e igualitário. O comparecimento e o voto repercutirão no futuro de todos nós, de nossos pais, filhos, familiares e amigos. No 1º turno, conseguimos o menor número de votos em branco e nulos das últimas cinco eleições”, ressaltou.
Ele destacou a resolução do Judiciário que autorizou a gratuidade do transporte público no país, inclusive, em regiões de difícil acesso. “Para facilitar o comparecimento e auxiliar todos os eleitores e eleitoras a exercerem seu mais importante direito político, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral reforçaram a obrigatoriedade do fornecimento integral do transporte público, principalmente o gratuito”, disse.
O presidente do TSE também apontou a gravidade e o aumento do assédio eleitoral no país. Na véspera da votação segundo turno, o Ministério Público do Trabalho (MPT) registrou um total de 2.360 denúncias do crime no país. “O momento de digitar seu voto na urna eletrônica é sagrado, inviolável e individual, por isso continuarão não sendo permitidos celulares nas cabines eleitorais”, declarou. (Luana Patriolino – CB)