26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Saudades do tempo em que racismo era “normal”? Não tenho.

“Eu, pessoalmente, não botaria um preto nos meus comerciais. O preto desvaloriza o produto anunciado (…) O negro não quer ser negro”.

A frase chocou? Então, pare de glorificar uma época em que esse tipo de chorume era dito abertamente e sem medo. Se você é negro e é contra o que se convencionou chamar de “politicamente correto”, reveja sua postura.

Quem disse tamanha sandice foi o publicitário Enio Mainardi. Veja:

Negacionista, ele morreu há pouco tempo, vítima da Covid-19.

Você, que é gente, pode dizer: – Menos um racista reacionário no mundo.

Porém, lamento informar que a “árvore” deu fruto. Ele se foi, mas, deixou Diogo Mainardi para dar continuidade ao besteirol podre e elitista.

Veja o que o filho de Enio falou sobre o Nordeste logo após a eleição de Dilma Rousseff:

Muita gente ficou tão indignada que acabou sendo tão cruel e preconceituosa quanto os “italianos” da 25 de Março.

Eles dizem que Diogo Mainardi foi “castigado” ao ter um filho com autismo. Isso não se faz, mesmo sendo o dito cujo um representante de Satã na Terra.

Para mim, o menino é um espírito evoluído, que encarnou com autismo como única forma de suportar o fato de ser filho de um ser tão retrógrado. Caso contrário, só entrando no mundo das drogas para suportar.

A missão, talvez de humanizar o animal, não esteja sendo cumprida a contento. Pelo menos, ele tentou.