26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Alagoas

Serviços prestados pela Casal e pela BRK são novamente alvo de críticas na ALE

Deputados relataram diversas regiões da Grande Maceió que apresentam falta de água

A situação do abastecimento de água no Estado de Alagoas feito pela Casal e pela BRK foi novamente tema de debate na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 1º.

A primeira a falar foi a deputada Ângela Garrote (PP), informando ao plenário que os moradores da cidade de Igaci estão sofrendo com a falta de água.

A deputada solicitou ao governo a resolução do problema. “Quero pedir ao líder do governo na Casa que interceda junto à Casal para resolver essa situação, que também ocorre nas cidades de Estrela de Alagoas, Palmeira dos Índios e Minador do Negrão”, disse a deputada.

Ainda em relação a este assunto, o deputado Antonio Albuquerque (PTB) informou que o prefeito de Igaci, Petrúcio Barbosa, já procurou a Casal e foi informado que a empresa sofreu um assalto, quando foram levados muitos materiais, mas que as providências estão sendo tomadas para a normalização do abastecimento.

O deputado Davi Maia (DEM) também disse que esteve na Casal e foi informado que ainda não existe uma data especifica para que o sistema volte a operar de forma plena.

Já o deputado Inácio Loiola (PDT) lembrou que as adutoras existente no Estado estão obsoletas, já que foram construídas há mais de 40 anos e continuam operando com a mesma vazão, embora a população atendida tenha crescido de forma significativa.

A deputada Cibele Moura (PSDB) lamentou que o cidadão seja dependente de empresas como a Casal e a BRK. A parlamentar informou que na cidade de Paripueire a situação do abastecimento d´água não melhorou com a chegada da nova empresa.

BRK

Assim como a deputada Cibele Moura, o deputado Galba Novaes (MDB) também criticou a atuação da BRK Ambiental no Estado, sobretudo na capital alagoana.

De acordo com o parlamentar, o bairro do Tabuleiro do Martins está há 39 dias sem água e, até o momento, a empresa, que tem a outorga da distribuição da água e saneamento da Região Metropolitana de Maceió não dá respostas concretas à população.

Novaes disse que há mais de 50 anos não via cenas como as que estão ocorrendo na localidade: pessoas buscando água em latas. Galba informou ainda que a única atitude tomada pela BRK foi disponibilizar 125 mil litros de água para a população. “Nós temos 300 mil habitantes. São 300 ml para cada morador”, criticou.