Na despedida de Zaílton, um canto em uníssono: vai ser eterno Zazá
Nesse mundo da intolerância em que as pessoas cultuam o fake, atacam a arte e o humano é a prova inconteste e real de que temos uma sociedade doente, que olha para o umbigo como se o seu reinado fosse.
Os músicos alagoanos que estiveram no velório e sepultamento do Zaílton Sarmento, em Maceió, deixaram a prova real de que a ignorância não é e jamais será maior que a arte.
Nem no grito e muito menos no desastre.
Nesse desastre que é a pandemia do coronavírus, doença que levou o artista Zaílton, a arte que chora é a arte que exalta a partida de um talento que, bravo, lutou intensamente para não partir.
Ensaiou, soprou, dedilhou e tocou no leito do hospital pedindo respeito a dor e ao talento natural.
Chorou e amou as presenças dos amigos que lá estiveram reverenciando e te