Propaganda política liberada: que o debate seja sobre o que interessa
Existe uma mancha que é tão degradante quanto aquelas de óleo que chegam às praias, gerando caos e destruição.
Ela é a influência religiosa na política.
Findo o prazo para o registro de candidaturas no TSE, a jornalista de dados paulista Cecília do Lago levantou alguns números interessantes.
Entre eles, o de que 4.360 candidatos terão a palavra PASTOR na urna eletrônica; 202 vão de PADRE; e 536 de MISSIONÁRIOS.
Pessoas religiosas têm total direito de participar da vida democrática do país, desde que preencham os pré-requisitos.
O problema é que muita dessa gente se elege para implantar um regime autoritário, um projeto de poder perpétuo onde a religião é quem governa. Quem não se enquadra em dogmas e crendices, para eles, merece a segregação e a exclusão social.
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