A história da reunião do hacker Walter Delagatti, no Palácio da Alvorada, com Jair Bolsonaro, Carla Zambelli e outros chegou como mais um pote de nitroglicerina no meio político do ex-presidente.
Soma-se a isso a história do contrabando de pedras preciosas que entraram no Planalto, para a satisfação de Jair e da então primeira dama Michelle.
As pedras chegaram em caixas, não foram registradas como a lei a exige, e logo entraram como patrimônio pessoal do casal, entregues pelo ajudante de ordem, o famoso coronel Cid. Tal como as joias dos árabes, que entraram escondidas no País.
Enfim, um roteiro criminoso de quem nunca se importou com a lei em torno de si. Apenas para julgar os outros.
E nesse roteiro, além do crime de corrupção, há vários outros que serão tipificados em processos, a partir das investigações da Polícia Federal (PF).
O cenário mafioso deixou em alerta muita gente do entorno do ex-presidente. Por isso mesmo decidiram deixar Zambelli de lado. Ou seja, entregue aos braços da lei. E o Cid também.
Quanto a Jair, a sugestão foi calar-se. Depois disso, recolher-se. Enfim, não dê o ar da graça para ninguém. Principalmente, por que o pavio da bomba é curto.
Afinal, nesse mundo de joias e diamantes, nem tudo que reluz é ouro.