26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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As 600 mil mortes no Brasil: crime e corrupção via indústria farmacêutica

O lobby criminoso dentro do governo que vitimou cobaias humanas é um crime irreparável

A indústria farmacêutica e seu poderoso lobby contra a saúde nas republiquetas

Assim como o mercado das armas tem um fortíssimo lobby no Congresso Nacional, financiando parlamentares e bancadas que defendam seus interesses, a indústria farmacêutica é tão poderosa quanto.

O lobby do setor de medicamentos também é mundial, igualzinho ao das indústrias armamentistas legais e ilegais.

O Brasil hoje é um dos paraísos para os lobistas que encontraram um governo aberto e parlamentares atraídos pelos dois segmentos, de containers recheados, indo e voltando.

A indústria farmacêutica, por exemplo, e a literatura na área bem o diz, não se importa se morrem 600 mil pessoas e outros milhares ficam deficientes. O que importa é que seus compostos químicos vendam como água corrente.

Para isso contam com acolhedores agentes políticos na defesa de seus interesses nos parlamentos mundo afora e nas instâncias de poder, tal como acontecem no Brasil um dos países cooptados.

Segundo a Ong Médicos Sem Fronteiras (MSF), que atua em quase todo o mundo com um trabalho social respeitado, rotineiramente a “a indústria farmacêutica usa táticas de pressão ou ações legais opressivas contra países de baixa e média renda, que priorizam a saúde das pessoas em detrimento dos interesses dela”.

Diz inclusive a MSF que juntamente com alguns países ricos, a indústria farmacêutica tenta influenciar as regras do comércio internacional para se beneficiar financeiramente, mesmo que isso prejudique a saúde pública.

Isso, obviamente, nos remete ao caso do chamado “tratamento precoce” recomendado pelo governo brasileiro agora na pandemia da Covid-19. O lobby por trás da Cloroquina e Ivermectina, como substâncias ativas para tratamento de paciente contaminado pelo vírus tem, portanto, auto explicação.

Daí a negação para se comprar vacina. O mais grave, contudo, agora se revela aos povos,  foi o conluio do governo Bolsonaro com o Plano de Saúde Prevent Senior para defender a venda do Kit Covid.

E o pior: O plano de saúde Prevent Senior ocultou mortes de pacientes que participaram de um estudo sem autorização legal, realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina, associada à azitromicina, para tratar a Covid-19, conforme foi denunciado à exaustão um dossiê médico na imprensa brasileira e na CPI da Covid.

E o lamentável: Atores governistas e grande parte da população brasileira sequer se indignaram com 600 mil mortes pelo vírus da pandemia e muito menos ligaram para as cobaias humanas no País, vítimas do desrespeito governista e da indústria farmacêutica.

O crime é irreparável.

Até parece planejado de forma inescrupulosa, oportunista, diante de uma sociedade atormentada da cabeça. Tudo bem ao gosto dos interesses da indústria e seus lobistas.

Mas, para quem faz beicinho ou acredita que tudo é parte de uma teoria da conspiração, vale buscar a vasta literatura mundial sobre a indústria farmacêutica. Há publicações que a tratam como “crime organizado” e discorrem sobre a forma como ela “corrompeu a assistência médica”.

Principalmente nos países onde imperam as “republiquetas”.