27 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Marcelo Firmino

Marcelo Firmino é jornalista e publicitário com passagens em vários veículos de comunicação de Alagoas e do País. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas no Estado e Secretário de Comunicação da Prefeitura de Maceió. Nesse espaço reportará e analisará os fatos que influenciam na vida sociedade.

A Prefeitura, os vereadores e mais R$ 400 milhões

Blog, Marcelo Firmino
A Câmara Municipal de Maceió realizou nesta sexta-feira (24) uma audiência pública para debater os empréstimos que a Prefeitura Municipal pretende tomar este ano, para investir em 2016, tal como fez o ex-governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) no último ano da gestão dele. O curioso é que o plenário estava praticamente vazio. Vereadores apenas o presidente da casa, Kelmann Vieira, Heloísa Helena, Eduardo Canuto, Guilherme Soares, Silvânio Barbosa, Antonio Hollanda e Galba neto. Além deles dois líderes comunitários: Fernando CPI, do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral, e o eterno líder de Fernão Velho, José Argeu. A matéria é de uma relevância inquestionável. Mas, pelo que se percebe quanto menos gente lá para discutir o tema melhor. Discutir pra quê? São apenas R$ 400 milhões de r

Dilma e Cunha jantam a sós e Renan fica na bronca. É o racha no PMDB

Blog, Marcelo Firmino
- Pau que dá em Chico, dá em Francisco. Quem disse foi o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) depois que o senador Renan Calheiros, presidente do Senado, ameaçou engavetar o projeto da tercerização aprovado na quarta-feira, 22, pelos deputados federais. Eis aí, portanto, uma boa briga de dois caciques de um mesmo partido, ambos poderosos e que costumam valorizar a própria vaidade. Claro que a colocação é apenas um detalhe. O pano de fundo da questão é mesmo político. A terceirização atenta contra interesses específicos das classes trabalhadoras e, neste caso, o presidente do Senado não quer briga. Por discordar da terceirização, o senador quer analisar a matéria com "maturidade". Isso dito de viva voz remete a uma provocação aos deputados. Teriam eles cometido

É assim: lembrando a terra dos ninguéns

Blog, Marcelo Firmino
Olá caros internautas. Cá estamos para enfrentar um novo desafio. E a vida é assim. Sempre nos leva a um desafio após o outro. Mas, nada diferente do que acontece com a maioria da nossa gente. Aliás, gente que acha assim, gente acha assado e dessa forma deixa a vida seguir. Mas o fundamental é ir adiante na certeza de que é preciso se abrir para o novo e se posicionar com independência e ética. É assim que tem que ser e para nós assim será. Como deveria ser para todos. Neste País, de um pós eleitoral que dividiu o sentimento político da Nação, os desvios de natureza moral e éticos, de fato, abalaram as estruturas das instituições. Há imensos desafios para cada uma delas, mas também para a sociedade como um todo. Nesse aspecto da vida nacional estamos em um momento trágico
A manifestação nas ruas: do civismo ao modismo

A manifestação nas ruas: do civismo ao modismo

Blog, Marcelo Firmino
A onda de protestos contra o governo parece está se dizimando. Em algumas capitais o movimento fracassou de tal maneira que os carros de som contratados não saíram. Manaus, por exemplo, aparaceram apenas 15 pessoas para a manifestação. Em São Paulo, em plena avenida Paulista, jovens loiras que parecem ter terceirizado as vestimentas, para atrair mais gente à manifestação não conseguiram repetir o sucesso do primeiro protesto feito em março. Enfim o que está mesmo acontecendo? É saudável quando a sociedade se levanta e manifesta sua contrariedade com os rumos de um governo ou de um governante. Mas essa prática no Brasil nunca partiu das elites com interesses contrariados, mas sim do povo mais politizado. O resultado de uma eleição que dividiu o País foi o que motivou as manifest

A contrariedade de Nonô e o xis da questão na fusão de DEM e PTB

Blog, Marcelo Firmino
Na verdade mais que natural a reação do ex-governador José Thomaz Nonô contra a possibilidade de fusão entre o DEM, partido que ele lidera absolutamente em Alagoas, e o PTB, aqui comandado pelo podeoroso senador Fernando Collor. Nonô não se manifesta contra por alguma questão de ordem ideológica, filosófica ou coisa que o valha. Nada disso. O xis da questão está exatamente no controle da legenda após a fusão. Nonô e Collor são dois caciques conhecidos na politica alagoana e como diz a máxima, dois caciques não se beijam, principalmente depois de velhos. Ademais eles nunca foram do mesmo grupo político, nem nunca cultivaram relações de amizades que permitissem essa aproximação. Sempre se respeitaram mas, principlmente Nonô, bateu duro em Collor em determinados momentos da vida polític

Saiu a leniência e entrou a decisão em Alagoas, diz RF

Blog, Marcelo Firmino
Com um orçamento de R$ 8,33 bilhões para trabalhar em 2015, o governador Renan Filho (PMDB) segue seu caminho promovendo encontros com diversos setores da sociedade alagoana, para dizer que agora o governo mudou. Os mais animados logo balançam a cabeça e concordam com ele: "Mudou mesmo". Ouve-se dos áulicos. Os não tão próximos ainda querem pagar pra ver. Não há muita crença na mudança. Mas, em um encontro com empresários na Casa da Indústria, em plena avenida Fernandes Lima, o governador disse exatamente o que foi mudou no seu governo em relação ao passado. E o fez com toda ênfase: - O que mudou é que saiu a leniência e entrou a decisão. A frase é de efeito, mas diz tudo. A verdade é que o segundo governo de Teotônio Vilela Filho (PSDB) foi dominado pelas "ilhas", onde em c

A farra dos veículos locados no Estado

Blog, Marcelo Firmino
A farra da locação de veículos no governo passado em Alagoas era desmedida. Pelo menos foi isso que identificou o governador Renan Filho (PMDB), ao assumir o Palácio República dos Palmares. Em conversa com  jornalistas, durante audiência, o governador deu como exemplo da farra o gabinete do antecessor Teotônio Vilela (PSDB). Disse que o gabinete tinha 12 carros locados. E o que fez? Mandou revisar o contrato de loação e reduziu a frota em 70%. O gabinete do governador ficou apenas com 3 veículos. Com as medidas tomadas, Renan Filho passou a economizar R$ 1,3 milhão ao mês, o que lhe renderá ao fim de ano mais de R$ 15 milhões. Para um Estado que vive em eterna penúria, a economia nos cofres públicos não pode ser desprezada. Esse, disse ele, é só um exemplo. A verdade é que o

O acesso a água, segundo Paulão

Blog, Marcelo Firmino
  Ainda este ano, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) entregará  quase 9 mil cisternas ao Estado de Alagoas, num investimento do governo federal de R$ 64,2 milhões.  Segundo o deputado Paulão (PT/AL), serão 5 mil unidades de captação de água da chuva para consumo humano e 3,8 mil tecnologias sociais de apoio à produção de alimentos. Até 2018, a meta do MDS é atender todas as famílias sem acesso aos recursos hídricos, inscritas no Cadastro Único, o que implicará a construção de mais 14 mil cisternas no Estado. Ao narrar visita da ministra Tereza Campello a Alagoas, ocorrida na última sexta-feira (27), o deputado ressaltou o êxito de políticas do MDS em parceria com o governo do Estado, visando à questão alimentar, à redução da vulnerabilidade social e ao

Dilma na berlinda e o PMDB à espreita

Blog, Marcelo Firmino
O PMDB nunca esteve tão à vontade no poder. O partido tem a presidente da República, Dilma Rousseff(PT) nas mãos. Em meio a toda essa onda de manifestações contra o governo e a próprio presidente, o partido liderado por Renan Calheiros, presidente do Senado, senador José Sarney, ex-presidente, e o vice-presidente da República, Michel Temer está à espreita. E não só isso. Embora "aliado" do governo alimenta toda e qualquer orquestração que possibilite deixar a gestão Dilma Rousseff e ela própria completamente desconfortáveis. Isso pode ser visto nas manifestações de Calheiros, no Senado, e do próprio presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também do PMDB. Agora em abril vem mais uma manifestação do chamado movimento "Brasil Livre" contra o governo. Se esse movimento emba

Dilma Rousseff e a luz do poste apagada

Blog, Marcelo Firmino
Quando decidiu lançar a então ministra Dilma Roussef para presidência da República em 2010, o Presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), navegou na tese de que com a popularidade que tinha no momento elegeria até um poste. Não imaginou nunca no apagão que daria no governo depois de tantas trapalhadas do "poste" mal colocado no lugar. Dilma é uma senhora bem intecionada, determinada, mas no governo tem pose de sargentona. E acha que assim pode resolver tudo. Falta-lhe o chamado jogo de cintura necessário para lidar com as "feras" tradicionais de um congresso que só atua á base de seus próprios interesses, historicamente falando. A Nação é um detalhe. Os últimos episódios envolvendo o partido do governo, que é o partido da presidente Dilma e do ex-presidente Lula, apenas aguçaram