A Braskem sofreu um bloqueio de R$ 3 bilhões depois que o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Tutmés Airan, tornou os bens da empresa indisponíveis.
Este havia sido uma solicitação do Ministério Público do Estado (MPE) e Defensoria Pública. O bloqueio do valor serviria para reparos dos prejuízos causados pela exploração de Sal-gema pela mineradora nos bairros do Pinheiro, Bebedouro e Mutange, em Maceió. O pedido original havia sido de R$ 6,7 bilhões.
Ficou decidido ainda que toda área de risco, apontadas dentro do mapa elaborado pelo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), será avaliada pela empresa Amaral Engenharia e Avaliações e Perícia. E isso inclui todas as residências instaladas na região.
O dinheiro deverá ser guardado em uma conta judicial para resguardar o direito das indenizações de mais de 50 mil famílias atingida. Além do perigo de desabamento, a justiça entendeu que houve uma desvalorização completa dos imóveis da região.
Gabinete de crise
Nesta terça, na Assembleia Legislativa do Estado, uma indicação do deputado Davi Davino (PP) sugeriu a implantação de um gabinete de crise para gerenciar “danos sociais e econômicos resultantes da instabilidade do terreno nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro”.
O tema já tem sido tratado nas três esferas de governo com o apoio do Ministério de Minas e Energia. O parlamentar propõe que o gabinete seja criado Governo do Estado com o auxílio do Gabinete Civil, Gabinete Militar e Defesa Civil Estadual.