Jair Bolsonaro já tem seu candidato a presidência do Senado. Chama-se Fernando Affonso Collor de Mello (PTC). O senador alagoano, que já esteve duas vezes em conversas com o presidente em Palácio, caiu nas graças do capitão.
No fim da tarde desta sexta-feira, 11, ele recebeu o candidato a presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e selou o acordo com PSL com a candidatura do parlamentar do DEM (RJ).
Em seguida surpreendeu querendo saber como estaria o Collor no Senado. E perguntou a Maia: “Collor é candidato”?
O Planalto está inquieto com a possibilidade de eleição do também alagoano, Renan Calheiros (MDB), chegar a presidência do Senado. Nos últimos dias – e com a estratégia da votação secreta – Calheiros se fortaleceu. Não tem números que lhe assegurem a vitória, mas caminha para fechar o cerco.
Para Bolsonaro Collor dividiria os votos de Renan.
Resta saber como ficará a partir daí o discurso da “nova política” cantado em versos e prosas, exaustivamente, pelos ditos eleitores da direita?
Quem sabe não ficará. O que se sabe é que tudo passa, tudo passará.
Inclusive os discursos…