O coronelismo político mantém seu protagonismo em Alagoas, um dos Estados mais conservadores da Federação.
Nesse tempo, quando a campanha eleitoral descamba no interior do Estado para que os atores políticos passem a desrespeitar as mães e esposas alheias, quando expõem até a pluralidade das fronhas de forma preconceituosa, só demonstra que as velhas práticas do passado nefasto não foram abandonadas.
Pelo contrário. Continuam cultivadas como demonstração de força, machismo e absoluta falta de vergonha.
O coronelismo criou sua elite que hoje domina currais eleitorais no Estado e esta não admite mudança de rumos no poder. Daí, transformam os municípios em capitanias hereditárias para o deleite de pais, mães, filhos, filhas, irmãos, primos, primas…
E com essa cultura no palanque eleitoral os discursos ultrapassam os limites da civilidade e ganham contornos de bestialidade que podem levar a situações ainda mais problemáticas.
Senhores, deem-se ao respeito!
E mais: mãe e esposa nenhuma merece tamanha brutalidade.
Que futuro poderão ter esses currais?