Deu a louca no mundo ou a intolerância e o ódio são consequências do “novo normal” nas vidas das pessoas?
O que justifica um morador de um condomínio de luxo epancar a síndica do prédio em que mora, como aconteceu recentemente, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro?
Em São Paulo, o empresário, Thiago Brennand, também agrediu fisicamente uma jovem modelo em uma academia e o caso foi parar na delegacia. Mas lá a polícia não se importou com a vítima e simplesmente arquivou o processo, a pedido dos advogados do agressor. O Ministério Público não concordou e tratou de reabrir o caso.
Já em Goiânia, dia 1° de setembro, um militar de 37 anos atirou em um homem dentro de uma igreja por conta de uma discussão política entre um pastor e um fiel evangélico.
No último domingo, em Maceió, uma mulher também foi agredida pelo namorado, dentro de casa, e chamou a polícia que prendeu o agressor.
Recentemente, mãe e filha foram abordadas dentro do carro por um motoqueiro em plena avenida Durval de Goes Monteiro, na parte alta da capital alagoana. O sujeito puxou o revólver, apontou-lhes e obrigou que retirassem o adesivo de um candidato que estava colado no carro delas. A mãe publicitária, a filha arquiteta, de tão aterrorizadas que estavam, preferiram não prestar queixa à polícia.
Enfim, os casos citados são apenas exemplos do cotidiano referentes ao mal que nos cerca.
Afinal, têm sido rotineiros os casos de violência nos últimos tempos, envolvendo política, religião, misoginia, homofobia, etc. A variedade de sentimentos repugnantes nessas histórias de crueldade é extensa. E isso sem falar nos casos de morte.
Então, o que deu mesmo nas pessoas?
E é igualmente lamentável perceber que há muita gente relativizando a violência. Assusta e muito a visão turva de pessoas que tratam esses episódios de forma banal.
Sem dúvidas isso é gente nefasta sem o mínimo de civilidade.
Esse ódio repetido no dia a dia nos mostra tão somente que estamos a viver no mundo da insanidade geral.