30 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Ibope: Haddad bate Bolsonaro nos votos em São Paulo

Na pesquisa nacional, Bolsonaro aparece com 57% dos votos válidos, enquanto Haddad tem 43%.

A pesquisa Ibope divulgada na última terça-feira (23) mostrou que, na capital de São Paulo, Fernando Haddad (PT) aparece com 51% dos votos válidos na disputa à Presidência. Jair Bolsonaro (PSL), por sua vez, registra 49% dos votos. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os presidenciáveis estão tecnicamente empatados.

No levantamento do Ibope divulgado no último dia 17 de outubro, a primeira pesquisa feita pelo instituto com eleitores de São Paulo após a definição dos candidatos que disputariam o segundo turno, Haddad tinha 47% dos votos válidos entre moradores da capital, enquanto Bolsonaro tinha 53%.

Eles já estavam tecnicamente empatados, mas o candidato do PSL estava numericamente à frente. Haddad foi prefeito de São Paulo entre os anos de 2013 e 2016. Perdeu a disputa pela reeleição para João Doria (PSDB) no primeiro turno.

O petista registra desempenho superior na capital em relação a outras regiões do estado de São Paulo. No interior, Bolsonaro chega a 71% dos votos válidos, e Haddad tem 29%, mesmos índices registrados na pesquisa anterior. Nas cidades da região metropolitana de SP, o capitão também leva vantagem, mas com margem menor: 63% a 37%.

Na pesquisa nacional, Bolsonaro aparece com 57% dos votos válidos, enquanto Haddad tem 43%.

Evangélicos

Haddad afirmou nesta quarta-feira (24) que os evangélicos se sentiram “traídos” por mentiras contadas por seu adversário. O petista fez a associação ao comentar o Ibope, que apontou que Bolsonaro perdeu 7 pontos nas intenções de voto entre os evangélicos.

“O evangélico sabe o que é a palavra verdade, o significado que ela tem na Bíblia. E sabe também o significado da palavra mentira”, declarou o petista em entrevista concedida a jornalistas pouco antes de participar de um ato no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo.

“Quando o meu adversário começou a mentir, os evangélicos se sentiram traídos. É isso que está impulsionando o voto evangélico.”