27 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Lágrimas tardias de Bolsonaro: ‘Chega de mimimi, vai chorar até quando’?

A Covid-19 matou mais de 600 mil brasileiros e ele disse: -E daí, eu não sou coveiro!

Jair chorou pela derrota, depois de ter mandado a população que parar com o “mimimi” , diante dos mortos da Covid-19.

Diante dos militares, Jair Bolsonaro chorou. Não se sabe se de ódio, de dor ou de medo. Ou, talvez, dos três sentimentos juntos.

Mas uma coisa é certa. As lágrimas derramadas no evento do Clube Naval de Brasília foram para impressionar os desavisados, ou os extremados da idiotice dos tempos atuais.

Essa gente tem memória seletiva. Só se lembra do que quer e por alguma razão confortável.

Não lembra, por exemplo, que no Brasil morreram mais de 600 mil pessoas vítimas da Covid-19. Muitas delas por completa ausência de ação eficaz do governo Bolsonaro. Isto é, sem a assistência devida.

Isso, portanto, não convém lembrar. E diante da tragédia ninguém viu Jair Bolsonaro derramar uma lágrima sequer em lamento pelos mortos ou em solidariedade às famílias enlutadas.

Mas essa mesma gente viu e o ouviu dizer a outros: “Chega de mimimi, chega de chororô, vão ficar chorando até quando”?

A morte continuou implacável, cemitérios foram improvisados. Milhares morreram por asfixia em Manaus, sem oxigênio que o próprio governo se negou a comprar. Sua excelência foi questionada sobre as mortes, mas a resposta foi do tamanho do caráter dele:

-E daí, eu não sou coveiro.

Pois é. Agora, diante dos militares, Jair chora. Faltou-lhe um para dizer: – E daí, eu não tenho lenço!

O choro do mentecapto chegou atrasado. Ele teve motivos de sobra para chorar na gestão, mas preferiu fazer horda em motociatas com aloprados, tal como fazia Benito Mussolini, do Partido Nacional Fascista, na Itália dos anos  40.

No fundo, o choro de hoje é de um golpista derrotado nas urnas, que ainda se recusa aceitar que perdeu.

Ou é o choro do menino amarelo, que perdeu a mamata dos doces e ainda vai ter que pagar pelo fiado que fez.

 

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