30 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Expresso

Pergunte a um “patriota”: Ainda diz “eu não votei em ladrão”?

Indagações para aquele seu conhecido que coloca bandeira do Brasil na janela de casa ou do carro e ostenta adesivos como o “não votei em ladrão”

Todo brasileiro que não viveu em debaixo de uma pedra sabe que, nos últimos anos, aconteceu onda ufanista e “patriótica” que inflamou parte do eleitorado, levando estes indivíduos a abraçarem com devoção e, em até certo ponto, amor cego ao agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O outro candidato era Lula (PT), hoje presidente do Brasil. E no curral eleitoral de Jair, o mantra era de que estavam “fechados com o mito”, literalmente bradando “eu autorizo” para seja lá o que o líder deles fizesse. “Não é corrupto”, diziam. “Não voto em ladrão”, afirmam alguns até hoje.

Pois bem, aqui está uma série de indagações para aquele seu conhecido patriótico, que coloca bandeira do Brasil na janela de casa ou do carro e ostenta adesivos como o “não votei em ladrão”….

Aos que sobreviverem às críticas na pandemia, disparada do dólar e preço de combustíveis e alimentos, mais as ameaças contra a democracia e ofensas de cunho racista, para mesmo assim ainda fazer ou mesmo defender um Pix para o homem que recebe quase R$ 100 mil reais de salário todos os meses, como se sentem diante da vendas de joias?

As acusações de envolvimento em crime organizado e venda do tesouro nacional foram suficiente para desencanar? A atitude de Bolsonaro e seu entorno não foi “nada demais” se comparado aos “trilhões que o PT roubou”? Ou tudo não passa de uma armação da PF para prender Jair? Sendo o caso: o que seria preciso para rachar de vez sua idolatria com aquele que foi o prior presidente do Brasil?