Abraçado pela direita, o apelido de ‘Bozo’, dado pela esquerda ao presidente Jair Bolsonaro por causa das “palhaçadas” do hoje presidente, recebeu a aprovação e benção de Wanderley Tribeck, artista que encarnou a primeira versão do Palhaço Bozo.
Nas carreatas desde final de semana, que tiveram também um tom de “aquele que não deve ser mencionado”, o apelido Bozo voltou com força. Mas isso não incomodou o bolsonarista Tribeck, que no alto de seus 70 anos, diz que chamar Bolsonaro de Bozo é um elogio:
“Bozo é um personagem sério, um personagem bom, honesto. Eles não têm nada a dizer de ruim sobre o personagem”. Wanderley Tribeck, primeiro palhaço Bozo.
Tribeck já abandonou a carreira artística e há sete anos é pastor da Assembleia de Deus em Criciúma. E em sua crença, acredita que a manifestação a favor do impeachment foi pequena. “Meia dúzia de carrinhos, só”, afirma.
Abandonado pela mulher e filhos nos anos 90, Tribeck disse que se agarrou na bebida e drogas, entrando “praticamente na sarjeta”. Em entrevista, chegou a se arrepender de muitas coisas que fiz na minha vida, até se reencontrar com pastor e bolsonarista:
“Sou cristão, a favor da família, contra as drogas e contra o aborto. Bolsonaro segue a cartilha de Deus e eu gosto dele por isso. Enquanto continuar assim vou votar nele sempre”. Wanderley Tribeck.
Hoje pastor, o ex-palhaço já fez vídeos em apoio ao presidente e não concorda com as críticas feitas ao ocupante do Palácio do Planalto. Seja pelos erros no combate à pandemia ou por inúmeros outros crimes em seu entorno familiar.
“O pessoal tinha que parar com esse negócio, por muito tempo a onda vai ser Bolsonaro. “Não adianta a mídia ficar pegando no pé do filho dele, no pé da mulher dele. O cara que é Bolsonaro é igual ao cara que é flamenguista: não muda”. Wanderley Tribeck.
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