2 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: centrão

Centrão mostra força no governo e começa mudar líderes no Congresso

Blog, Marcelo Firmino
O Centrão, liderado pelo deputado federal Arthur Lira (PP-AL) amplia seu leque de ação dentro do governo Bolsonaro e mostra força na troca de líderes bolsonaristas no parlamento. Um dos afastados da vice-liderança do governo foi deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) que demonstrou sua insatisfação ao se manifestar no Twitter: "Acabo de saber que minha retirada da vice-liderança de governo foi pedido do general Ramos para alocar deputados do centrão. Estranha essa relação de homens tão próximos manobrarem enfraquecimento da base do presidente. Ser líder só tem ônus, mas ao menos que seja alguém de honra". O PP deve indicar também o líder do Centrão no Congresso, que hoje é o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO). O nome do novo líder está sendo discutido com Arthur Lira, que inclusive

Militares intervêm no estilo de ser de Bolsonaro para salvar o mandato

Blog, Brasil, Marcelo Firmino
Com o caso Queiroz no calcanhar da família e vendo o mandato correr perigo em consequência das próprias trapalhadas, Jair Bolsonaro baixou o tom contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Os militares do governo perceberam que não havia para onde ir com o permanente estágio de beligerância do presidente da República. Daí montaram uma operação comportamental para evitar os conflitos e tocar o barco de forma menos explosiva. Ou quem sabe, de maneira bem mais moderada. O eternamente ávido Centrão é parte disso. Com ele unido é possível evitar desconfortos em votações importantes no Legislativo, muito embora o preço a ser pago é bem característico da antes execrada "velha política". Os encontros da última semana de Bolsonaro com o Presidente do STF, ministr

Arthur Lira defende o Centrão em artigo: “Somos uma força moderadora”

Política
Em artigo na Folha, o deputado Arthur Lira (PP-AL) defendeu o grupo de partidos pequenos, o Centrão, que hoje se tornou o maior aliado do presidente Jair Bolsonaro no Congresso. Tomando para si o papel de "realistas", Lira essencialmente diz que seu grupo participa de todo e qualquer governo, independente de seu lado, para o que seriam tomadas de decisões difíceis e cruciais. O grande exemplo disse foi a reforma da Previdência, com ele evidenciando que seu grupo sempre votou Sim para a mesma, desde o governo FHC. "Nós somos a quilha da nau da democracia, que é o Parlamento, a Casa do Povo. Nós somos uma grande maioria de parlamentares, de diversos partidos, que convergem em ideias centrais. Nós somos, em certo sentido, a governabilidade, a previsibilidade institucional. Nós somos o

Arthur Lira X Edir Macedo: Centrão pode rachar pela presidência da Câmara

Marcelo Firmino, Política
Um racha entre parlamentares do Centrão, a nova menina dos olhos de Jair Bolsonaro, começa a ser evidenciado diante das movimentações para a sucessão na presidência da Câmara dos Deputados. A disputa pelo lugar hoje ocupado por Rodrigo Maia (DEM-RJ) já se acirra. Hoje o principal nome em campanha é o deputado alagoano Arthur Lira (PP-AL), com total apoio do presidente da República. Mas, surge uma pedra no sapato dele. Lira quer ser o nome de consenso dentro do bloco que lidera. Só que o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira, também costura a própria indicação dentro do grupo. Pereira é um parlamentar da bancada da Bíblia, com apoio total do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal. O bispo, por sua vez, é aliado e colaborador do governo Bolsonaro desde a prim

Educação à venda, quem dá mais? Sessenta votos. Vendida!

Blog, Wagner Melo
Quanto vale a educação de um povo? Tem quem ache que não dá para estimar, mas, no governo Bolsonaro, tem um preço, sim: 60 votos no Congresso Nacional. Quem disse isso? O general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo. “O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, tem sessenta votos. Por isso, ele tem espaço no governo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)", afirmou, sem enrubescer. Denunciado na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Ciro Nogueira terá em mãos, para administrar, um orçamento de R$ 55 bilhões. É o toma-lá-da-cá escancarado. A cada facada nos nossos cofres, fica difícil alimentar a esperança de que, pelo menos em breve, o Brasil terá gestão e encontrará a paz.

Governo Bolsonaro e Centrão um casamento com plena comunhão de bens

Blog, Marcelo Firmino
  Ora vejam, quem diria... Se há algo com cotação elevada dentro do Palácio do Planalto no Brasil de hoje é exatamente o Centrão, do deputado federal Arthur Lira (PP-AL). O bloco político comandado pelo parlamentar alagoano é formado pelos partidos que reúnem as chamadas figuras do "baixo clero", mas que não dão ponto sem nó. Muitos são parlamentares das bancadas da bíblia, da bala e do boi (BBB). Outros nem tanto, mas, de apetite voraz, topam qualquer negócio. O Centrão, que os aliados e o presidente Jair Bolsonaro odiavam antes das eleições, era também condenado por ser "a velha política do toma lá da cá, da corrupção cantada em verso e prosa". O Centrão, antes sinônimo de palavrão para os bolsonaristas, hoje é casamento com plena comunhão de bens. O mai

Líder do centrão, Arthur Lira é acusado de corrupção pela PGR

Justiça
O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), um dos parlamentares mais influentes da Câmara e que tem liderado o movimento de aproximação dos partidos do chamado centrão com o presidente Jair Bolsonaro, foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) sob acusação de corrupção passiva. Na denúncia, já encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal), a Procuradoria acusa Lira de receber R$ 1,6 milhão de propina da empreiteira Queiroz Galvão em troca de apoio do PP para a permanência de Paulo Roberto Costa como diretor da Petrobras. De 2004 até pelo menos 2017, Lira teria se juntado ao núcleo político de organização criminosa formada por lideranças de outros partidos da então base governista “para cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública,

Folha: Arthur Lira briga com líderes no Whatsapp e cria o grupo ‘Centrão Raiz’

Política
Deputados em grupo de WhatsApp com líderes no Congresso bateram boca depois de uma votação de medida provisória que não agradou ao Centrão. No grupo está o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que viu o deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do PP e do Centrão, sair desse grupo e criar um novo, só com partidos que hoje negociam cargos no governo em troca de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Chamado de “Os independentes”, na prática o grupo é uma espécie de Centrão Raiz e tem em seu líder, grande aliado de Bolsonaro, um dos principais nomes contados para disputar a sucessão de Maia, em fevereiro de 2021 Lira acusou o líder do MDB, Baleia Rossi (SP) de ter rompido com um acordo construído sobre a MP de regularização fundiária. Baleia defendeu a substituição da medida provis

Avanços do Centrão no Governo preocupam Guedes e militares

Política
No meio da briga política entre Bolsonaro e os demais poderes, poucos tem tanto a ganhar quando o Centrão. O bloco de partidos que o presidente se aliou para ganhar número e evitar um possível impeachment já vê uma oportunidade de pleitear mais postos dentro da administração pública. Na mira do centrão estão diretorias de bancos públicos e de estatais, secretarias de ministérios, fundações e outras estruturas estratégicas do governo. Preocupados com a perda de cargos, militares já orientam Bolsonaro a alçar cada vez mais profissionais oriundos das Forças Armadas em postos-chave no segundo e terceiro escalões do governo. A ideia seria justamente blindar a administração federal de uma entrada excessiva de nomes indicados pelo centrão. Paulo Guedes Uma das preocupações do

Centrão ganhará cargos no alto escalão e Bolsonaro já ameaça ministros que não aceitarem

Política
Promessa de campanha, a velha política estava com os dias contados segundo Jair Bolsonaro. Todos seus ministros e cargos de confiança seriam ocupados apenas com nomeações técnicas. Não durou muito para que o "tome lá, da cá" volte de vez. Se é que algum dia já deixou de acontecer, vide a troca de bilhões em emendas na troca de votos no Congresso. A bola da vez, agora, é sobrevivência política. Com a imagem cada vez mais arranhada (e podendo piorar com o depoimento de Moro na PF), o presidente já se arma para ter votos suficiente e vencer um possível processo de impeachment contra ele. Para evitar esse risco, Bolsonaro precisa ter ao seu lado pelo menos 172 dos 513 deputados federais. E nada melhor para se ter um bom número do que se aliar ao Centrão. E se até Moro ou Mandetta